A Cruz, Maria e o milagre da vida: um emocionante testemunho de um jovem conectado
Seg, 02 de Abril de 2012 22:20
Olá! Meu nome é Caio Lima. Faço parte da Equipe Jovens Conectados e quero partilhar um dia muito importante da minha vida com você. O dia 15 de janeiro de 2012, dia da peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em Recife.Domingo chuvoso em Brasília. Eu estava, às pressas, arrumando as malas rumo a Recife para o Bote Fé. Como sempre, deixei para fazer na última hora. Depois do último item na bagagem, Alanna, minha esposa, acordou e reclamou que estava sentindo dores. Não seria tão assustador se ela não estivesse grávida, com sete meses de gestação. Entre minha viagem e aquele momento, somente duas horas. Pensamos rápido! "Vamos para o hospital perto de onde minha irmã está!" - disse ela. E assim fizemos. Com um aperto no coração mas com o compromisso já feito, pegamos minha cunhada e fomos para o hospital. Por mais que ninguém imaginasse, ela passou direto para a obstetrícia. E eu direto pra sala de embarque.
Já passei por muitas situações de tensão, mas nenhuma como essa. Foi quando percebi que nada poderia fazer, a não ser rezar. Foi o que fiz. Ali mesmo. Pedi ajuda a Nossa Senhora. Pensei ser a mais qualificada para a ocasião. Ela me ajudou a conter toda minha ansiedade! O tempo parecia não passar. Eu estava tão nervoso quanto a senhora do meu lado que pela primeira vez voava! E enfim, chegamos à capital pernambucana! Antes mesmo da autorização, liguei meu celular. Em segundos, a mensagem chegou! E dizia: "Parabéns Papai! Nasceu às 13h45". Minha vontade era de gritar dentro do avião, mas se fizesse isso, não sei o que seria daquela senhora ao meu lado com tamanho susto! Então compartilhei minha alegria com meus amigos no Facebook, e em seguida com nossa equipe e os membros da equipe local que me receberam com um abraço de pai. Já era minha segunda viagem (de pai) mas antes não havia sido tão emocionante assim.
O dia passou muito rápido. Fomos então buscar os Símbolos da JMJ na diocese de Nazaré da Mata (PE). Já trazendo a Cruz e o Ícone, paramos na primeira paróquia para a primeira acolhida tão especial. Foi então que vi que havia uma outra mensagem no celular. Esta era da tia da Alanna e dizia: "Caio, me liga assim que você puder". Aquele tom sério me assustou. A bateria do celular, descarregou, para minha tristeza! Recorri ao telefone público e liguei conforme o pedido e ela disse que Alanna havia telefonado havia alguns instantes, dizendo que Clara (nome escolhido na minha ausência... na verdade era Paola. Eu já queria homenagear João Paulo II) não estava passando bem pois seu pulmão não havia sido bem formado devido à prematuridade. Ela sofreu uma parada respiratória e naquele momento ela respirava com ajuda de aparelhos.
Retornei dali um caco. O coração apertado. Uma vontade imensa de chorar. Mas o trabalho estava à minha espera. Depois de alguns tweets, fomos em carreata até a próxima parada. Nesse tempo, partilhei a notícia com o Felipe, de nossa equipe e com o Ir. Kléber, da Arquidiocese de Olinda e Recife. Ele me convidou a me posicionar entre a Cruz, presente de João Paulo II aos jovens, sinal do amor de Deus pela humanidade e o Ícone de Nossa Senhora, que sempre acompanha o filho onde vai. Começaram então um breve momento de intercessão. Pedimos aquela graça especial ao Beato João Paulo II. Vivi uma experiência profunda do amor de Deus naquele instante. Me senti amado, protegido, sendo cuidado. Enquanto eu cuidava das coisas de Deus, Ele cuidava das minhas. Na parada seguinte da Cruz, liguei para Alanna para dizer que havia rezado e que ia ficar tudo bem. Já estava. Ela disse que estava voltando da UTI e que já estava tudo bem. Clara estava sendo observada e já evoluía em sua saúde. Deus, fiel como sempre, tinha cuidado das minhas coisas.
Hoje, Clara está aqui ao meu lado enquanto escrevo esse testemunho. Em alguns dias completa seu terceiro mês de vida e já está gordinha com as bochechas coradas. Segundo os médicos, uma menina forte e saudável. Para mim e para Deus, mais um anjinho que nasceu para testemunhar que, com Deus, nós somos mais que vencedores!
Já passei por muitas situações de tensão, mas nenhuma como essa. Foi quando percebi que nada poderia fazer, a não ser rezar. Foi o que fiz. Ali mesmo. Pedi ajuda a Nossa Senhora. Pensei ser a mais qualificada para a ocasião. Ela me ajudou a conter toda minha ansiedade! O tempo parecia não passar. Eu estava tão nervoso quanto a senhora do meu lado que pela primeira vez voava! E enfim, chegamos à capital pernambucana! Antes mesmo da autorização, liguei meu celular. Em segundos, a mensagem chegou! E dizia: "Parabéns Papai! Nasceu às 13h45". Minha vontade era de gritar dentro do avião, mas se fizesse isso, não sei o que seria daquela senhora ao meu lado com tamanho susto! Então compartilhei minha alegria com meus amigos no Facebook, e em seguida com nossa equipe e os membros da equipe local que me receberam com um abraço de pai. Já era minha segunda viagem (de pai) mas antes não havia sido tão emocionante assim.
O dia passou muito rápido. Fomos então buscar os Símbolos da JMJ na diocese de Nazaré da Mata (PE). Já trazendo a Cruz e o Ícone, paramos na primeira paróquia para a primeira acolhida tão especial. Foi então que vi que havia uma outra mensagem no celular. Esta era da tia da Alanna e dizia: "Caio, me liga assim que você puder". Aquele tom sério me assustou. A bateria do celular, descarregou, para minha tristeza! Recorri ao telefone público e liguei conforme o pedido e ela disse que Alanna havia telefonado havia alguns instantes, dizendo que Clara (nome escolhido na minha ausência... na verdade era Paola. Eu já queria homenagear João Paulo II) não estava passando bem pois seu pulmão não havia sido bem formado devido à prematuridade. Ela sofreu uma parada respiratória e naquele momento ela respirava com ajuda de aparelhos.
Retornei dali um caco. O coração apertado. Uma vontade imensa de chorar. Mas o trabalho estava à minha espera. Depois de alguns tweets, fomos em carreata até a próxima parada. Nesse tempo, partilhei a notícia com o Felipe, de nossa equipe e com o Ir. Kléber, da Arquidiocese de Olinda e Recife. Ele me convidou a me posicionar entre a Cruz, presente de João Paulo II aos jovens, sinal do amor de Deus pela humanidade e o Ícone de Nossa Senhora, que sempre acompanha o filho onde vai. Começaram então um breve momento de intercessão. Pedimos aquela graça especial ao Beato João Paulo II. Vivi uma experiência profunda do amor de Deus naquele instante. Me senti amado, protegido, sendo cuidado. Enquanto eu cuidava das coisas de Deus, Ele cuidava das minhas. Na parada seguinte da Cruz, liguei para Alanna para dizer que havia rezado e que ia ficar tudo bem. Já estava. Ela disse que estava voltando da UTI e que já estava tudo bem. Clara estava sendo observada e já evoluía em sua saúde. Deus, fiel como sempre, tinha cuidado das minhas coisas.
Hoje, Clara está aqui ao meu lado enquanto escrevo esse testemunho. Em alguns dias completa seu terceiro mês de vida e já está gordinha com as bochechas coradas. Segundo os médicos, uma menina forte e saudável. Para mim e para Deus, mais um anjinho que nasceu para testemunhar que, com Deus, nós somos mais que vencedores!Jamais esquecerei a colaboração do Beato que nos deu de presente a Cruz de nosso Senhor, sinal do triunfo de Cristo e o colo de Mãe que nunca me faltou.
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