segunda-feira, 4 de março de 2013

UE: bebês com AIDS não merecem viver


UE: bebês com AIDS não merecem viver

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No dia Mundial da Luta Contra a AIDS (1º de dezembro), a União Européia – UE – aprovou um documento que defende a legalização do aborto de bebês com risco de estar contagiados pelo vírus HIV. Os parlamentares acreditam que essa é uma boa estratégia para deter a disseminação da doença.
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Lucinha Araújo, da Sociedade Viva Cazuza: "Nossas crianças são saudáveis. Elas têm doenças comuns." (Revista Época)
Os bebês são vistos agora como pestes que precisam ser extirpadas, pelo bem da saúde pública. Os políticos responsáveis por essa ideia deveriam usar um botton sobre paletó, com os dizeres: “Matem bebês com AIDS ainda no ventre: o mundo ficará melhor sem eles”.
A resolução é absolutamente injustificável não somente do ponto de vista humanitário, mas também científico. Afinal, já existem medicamentos que permitem reduzir em 50% as chances de recém-nascidos contraírem AIDS da mãe (Revista Época).
Se a UE considera que os bebês com risco de serem portadores do HIV têm menos direito à vida do que os outros, é porque entende que pessoas com AIDS são inferiores. Onde estão as celebridades, que vivem exibindo a fitinha vermelha sobre o peito? Quem levantará a voz para denunciar esse preconceito?!
ABORTO É A 1ª CAUSA DE MORTALIDADE NA EUROPA
Há três anos, em 2008, a Agência Fides, da Congregação Vaticana para a Evangelização dos Povos, publicou um dossiê intitulado “A crise da família na Europa”, que aponta o aborto como a primeira causa de mortalidade no continente. Sim, essa prática macabra faz mais vítimas que as doenças cardiovasculares, os acidentes de trânsito, a droga ou o álcool, por exemplo.
O dossiê da Fides afirma ainda que, em 25 anos (de 1980 a 2005), o número de matrimônios na Europa diminuiu em 22,3%; e, de cada dois matrimônios celebrados por lá, um acaba em divórcio. Não precisa sem nenhum gênio para perceber que a degradação de valores como a castidade e a indissolubilidade do matrimônio são amplamente relacionados às altas taxas de aborto. Afinal, as mulheres solteiras são mais propensas a rejeitar a gravidez.
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Ivete Sangalo abraça uma das crianças do IBCM, obra dirigida pelo Padre Alfredo Dorea, que atende crianças portadoras do HIV em Salvador.
No velho continente, três escolas fecham por dia por falta de crianças. Neste ritmo, a partir de 2025 a Europa começará lentamente a despovoar-se, ou, quem sabe, será mais intensamente povoada por aqueles que ainda se dispõe a ter filhos: os imigrantes muçulmanos.
A Europa deve quase tudo o que é à Igreja Católica: a agricultura, o sistema universitário, o desenvolvimento científico, a cultura e a arquitetura que atrai milhões de turistas de todo o mundo. Agora, os europeus estão cuspindo no prato que comeram, renegando a Cristo e à Sua Igreja. Não se surpreendam se, num futuro próximo, outros povos – muito menos afeitos à democracia, à tolerância e à liberdade do que os cristãos – venham a se fortalecer a ponto de os perseguirem, confiscarem seus bens e os expulsarem de seus domínios.
Enquanto isso, a Igreja continua a afirmar a sacralidade da vida humana e a dignidade de toda pessoa. Deus ama e enche de sentido e graça a vida dos que se buscam abrigo nEle, sejam sãos ou doentes, jovens ou velhos, belos ou feios, doutos ou iletrados.
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Ator Lázaro Ramos abraça crianças portadoras de HIV, atendidas pelo IBCM.
Fontes:
Revista Época.23/05/2011 e 02/03/2011
Agência de Notícias Zenit. Aborto é primeira causa de mortalidade na Europa. 22/04/2008
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