segunda-feira, 4 de março de 2013

A verdade proibida sobre Cuba


O horrendo tratamento dispensado aos idosos pelo regime de Fidel Castro supera em muito os abusos cometidos pelos norte-americanos em Abu-Ghraib, mas a mídia brasileira  prefere ignorar os fatos e difundir a farsa segundo a qual Cuba é uma espécie de sucursal do Paraíso.
Nota - “Não sou nenhum herói, não quero morrer na prisão. Mas alguém precisa mostrar abertamente essas agressões. Faço isto por minha filhinha e por meu país”, diz o fotógrafo Luis Alberto Pacheco Mendoza. O jornal sueco Dagens Nyheter (Abu-Ghraib durou algumas semanas. O massacre físico e moral destes velhos indefesos prolonga-se há décadas, enquanto jornalistas venais, agentes de propaganda comunista e politiqueiros sem vergonha saem pelo mundo alardeando as virtudes da assistência social cubana. Olho estas fotos e me pergunto: Sebastião Salgado seria homem bastante para documentar estes fatos? Fernando Moraes teria fibra para perguntar destes velhinhos ao seu adorado Fidel Castro? O nosso presidente da República teria a hombridade de investigar se os 400 milhões de dólares brasileiros dados de presente à ditadura comunista vão melhorar ou piorar a sorte dessa gente? Deixo ao leitor a conjeturação das respostas. – Olavo de Carvalho.
Segundo a propaganda oficial, a assistência médica cubana é um exemplo para o mundo. A credibilidade desse exemplo baseia-se na impiedosa repressão dos jornalistas independentes, escreve Selman Vallejo, pseudônimo de um cidadão cubano, residente em Havana.
Parece emocionante envelhecer em Cuba. A maioria das pessoas viu o filme “Buena Vista Social Club”, aqueles velhotes alegres e sorridentes na pitoresca pobreza de Havana, cantarolando músicas nostálgicas. Privilegiados doMusikstudion Egrems que são favorecidos pelo regime e podem viajar ao estrangeiro, podem admirar os arranha-céus de Manhattan e receber aplausos em pé nos concertos no Carnegie Hall.
Quem vê o filme começa quase a querer envelhecer em Cuba. Tão romântico, tão meridional, tão macho e no entanto tão gentil.
Adolfo Fernández Sainz entendeu estas fotos. Ele é um ex-tradutor estatal que se tornou jornalista de oposição. Quando o filme surgiu e destacou-se por suas qualidades musicais, ele escreveu em uma reportagem para “Repórteres sem Fronteiras”: O violonista americano Ry Cooder leu e saiu em busca desse círculo, completamente esquecido, de velhos que vivem na pobreza e na fome, limpam sapatos, pedem esmolas e afogam em álcool barato sua nostalgia dos bons tempos.
Pobreza? Fome? São as últimas palavras que o governo cubano escolheria quando se gaba de sua assistência à velhice. O regime nega que existam pobreza e fome em Cuba, e que sejam algo que afete os velhos. Na última primavera foram criados inclusive os “clubes-dos-120-anos”, para promover a crescente longevidade.
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Lençóis com manchas de urina. Assoalho, paredes e camas imundas de dejeções. As fotos foram feitas em junho de 2004 no “Hogar Provincial de los Ancianos Marina Ascuy”, um asilo de velhos localizado na província de Pinar del Rio, a 3,5 km de Pinar, perto da Carretera de Viñales”.

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