sexta-feira, 29 de março de 2013

Boletim Diário da CNBB - 27/03/2013


Boletim Diário da CNBB - 27/03/2013
REFLEXÃO
O amor que Deus tem por todas as pessoas nunca foi plenamente correspondido, pois sempre o pecado manifestou o desamor que o homem tem por ele. O episódio da traição de Judas nos mostra de um modo muito mais profundo esta verdade. O Filho, verdadeiro Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por amor a nós, renuncia à sua condição divina e se faz homem, tornando-se um de nós. A resposta que ele encontra dos homens não é o amor, mas a traição e a morte. Mas nem mesmo esta realidade diminui o amor que Deus tem por nós, uma vez que, por amor, Jesus nos dá livremente a sua vida.
COMEMORAÇÕES
Nascimento
  • Dom Ceslau Stanula, CSSR, Bispo de Itabuna - BA
  • Dom Jesus Moraza Ruiz de Azúa, OAR, Bispo Prelado de Lábrea - AM
  • Dom Volodemer Koubetch, OSBM, Eparca de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos
Ordenação Presbiteral
  • Dom Clóvis Frainer, OFMCap, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora - MG
Ordenação Episcopal
  • Dom Gentil Delazari, Bispo de Sinop - MT
NOTÍCIAS
Nesta quarta-feira, 27 de março, realizou-se a primeira Audiência Geral do Papa Francisco. A Praça S. Pedro estava cheia para ouvir as palavras do Pontífice, que dedicou sua catequese à Semana Santa. Depois da Páscoa, anunciou ele, retomará as catequeses sobre o Ano da Fé, como vinha fazendo seu predecessor.
“Mas que significa viver a Semana Santa para nós?” – questionou. É acompanhar Jesus no seu caminho rumo à Cruz e à Ressurreição. Em sua missão terrena, ele falou a todos, sem distinção, aos grandes e aos humildes, trouxe o perdão de Deus e sua misericórdia, ofereceu esperança; consolou e curou. Foi presença de amor. Na Semana Santa, vivemos o vértice desse caminhada de Jesus, que se entregou voluntariamente à morte para corresponder ao amor de Deus Pai, em perfeita união com sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós”.
O Papa então perguntou: “Que tudo isso tem a ver conosco? Significa que esta é também a minha, a tua, a nossa caminhada. Viver a Semana Santa seguindo Jesus quer dizer aprender a sair de nós mesmos, ir ao encontro dos outros, ir às periferias da existência, encontrar sobretudo os mais distantes, os que mais necessitam de compreensão, de consolação, de ajuda”.
Viver a Semana Santa, diz Francisco, é entrar sempre mais na lógica de Deus, do Evangelho. A falta de tempo não é desculpa, disse o Papa. “Não podemos nos contentar com uma oração, uma Missa dominical distraída e não constante, de algum gesto de caridade, e não ter a coragem de ‘sair’ para levar Cristo”.
“A Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor nos doa para abrir as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, dos movimentos, das associações, e ‘sair’ ao encontro dos outros para levar a luz e a alegria da nossa fé, um raio de amor do Senhor. Sair sempre! E isso com o amor e a ternura de Deus, no respeito e na paciência.”
Após a catequese, como de costume, o Pontífice saudou os grupos presentes. Francisco não falou nas várias línguas, mas sim em italiano. A síntese da catequese e da saudação foi lida por um tradutor. Em português, foi feita pelo padre Bruno Lins:
“Queridos irmãos e irmãs, na Semana Santa, centro de todo o Ano Litúrgico, somos chamados a seguir Jesus pelo caminho do Calvário em direção à Cruz e Ressurreição. Este é também o nosso caminho. Ele entregou-se voluntariamente ao amor de Deus Pai, unido perfeitamente à sua vontade, para demonstrar o seu amor por nós: assim o vemos na Última Ceia, dando-nos o seu Corpo e o seu Sangue, para permanecer sempre conosco. Portanto, a lógica da Semana Santa é a lógica do amor e do dom de si mesmo, que exige deixar de lado as comodidades de uma fé cansada e rotineira para levar Cristo aos demais, abrindo as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, movimentos, associações, levando a luz e a alegria da nossa fé. Viver a Semana Santa seguindo Jesus significa aprender a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos demais, até as periferias da existência. Há uma necessidade imensa de levar a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor. Queridos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos de jovens vindos de Portugal e do Brasil: sede bem-vindos! Desejo-vos uma Semana Santa abençoada, seguindo o Senhor com coragem e levando a quantos encontrardes o testemunho luminoso do seu amor. A todos dou a Bênção Apostólica!”

A Comissão Episcopal para a Missão Continental (CNBB) e o Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) promovem, de 20 a 24 de maio de 2013, o Encontro de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral, com o tema: "Missão permanente e Igreja local".
Trata-se de uma oportunidade de formação direcionada às pessoas que exercem a função de coordenação pastoral nas dioceses de todo o páis. “Conhecendo a primeira urgência de nossas Diretrizes, a de sermos ‘uma Igreja em estado permanente de missão’, e de sua centralidade na proposta da Missão Continental, desejamos prestar esse serviço de assessoria às nossas Igrejas Locais”, explica dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Missão Continental.
O desejo dos organizadores é aprofundar temas como a pastoral presbiteral e a missionariedade do clero diocesano, a articulação das forças vivas da Diocese, e a organização de uma pastoral orgânica em busca da missão permanente. Podem participar ministros ordenados, religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários, envolvidos diretamente na coordenação pastoral em suas Dioceses.
A Semana será realizada de 20 a 24 de maio, no Centro Cultural Missionário, em Brasília (DF). As inscrições podem ser feitas pela internet, no endereço www.ccm.org.br. Mais informações pelo telefone (61) 3274.3009.
A seguir, o cronograma do curso:
20/05 – segunda – 19hAbertura
21/05 – terçaA PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE PASTORAL Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho (RO)
22/05 – quarta DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA MISSÃO PERMANENTE Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS. Assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental
23/05 – quinta PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA SOCIEDADE FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES Pe. Estêvão Raschietti, sx, diretor do CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o Laicato.
24/05 – sexta, até 12hCONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS, AVALIAÇÃO.

Depois do sucesso do YOUCAT, está em fase final de tradução o “YOUCAT – Curso para o Crisma”. Mas já está em preparação também o DOCAT. O nome é uma combinação do verbo inglês “fazer” e “Catecismo” (fazer alguma coisa). O novo instrumento descreverá, em 12 capítulos e numa linguagem jovem, a Doutrina Social da Igreja Católica e seu impacto nas áreas de trabalho, negócios, política, meio ambiente e paz.
O DOCAT terá o mesmo o design gráfico e formato do Catecismo Jovem. Segundo Bonacker Marco, colaborador do projeto, teólogo e Doutor em Ciências Sociais, “essa nova ferramenta também será baseada em perguntas e respostas, para que o jovem compreenda e se aproxime do que a Igreja ensina em sua Doutrina Social”. Para isso, recentemente um grupo de jovens foram novamente convidados para durante um fim de semana fazerem um teste sobre o que está sendo elaborado. A obra também conta com colaboração e orientação do Cardeal Arcebispo de Munique, Reinhard Marx e do especialista em assuntos sociais e político, Norbert Blüm.
Seguindo a proposta da Nova Evangelização, o DOCAT pretende recordar aos jovens que sua principal tarefa enquanto cristãos em todo o mundo é também encher de Fé, Esperança e Caridade, os espaços, que pouco foram sendo instrumentalizados, esvaziados de sentido e dignidade. Documentos como a Encíclica “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, “Pacem in Terris” do Papa João XXIII, e outros dos papas João Paulo II e Bento XVI inspiram o novo subsídio.
A obra que será lançada pelo YOUCAT CENTER de Augsburg entre julho e outubro desse ano, é originalmente alemã. E o processo de concessão para os direitos de tradução e publicação é naturalmente lento. Sendo aprovado durante o curso do segundo semestre pelos órgãos competentes, (tanto a editora que detém os direitos autorais para a língua portuguesa, quanto a Conferência Episcopal Local), provavelmente o DOCAT chegará ao Brasil em 2014.

O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) divulgou nota para exigir a “imediata desintrusão da TI (Terra Indígena) Morro dos Cavalos”, na região metropolitana de Florianópolis (SC). Os não índios precisam deixar a área para que a terra seja devolvida ao povo Guarani. O CIMI também exige que o governo estadual indenize os moradores atuais como autoriza o artigo  148A da Constituição Estadual. “A morosidade [no processo de indenização] permitiu que moradores retomassem o tumulto sobre o caso e estão se opondo a demarcação”, acrescenta a nota. Veja a nota na íntegra.
“O Cimi Regional Sul vem a público manifestar-se pela imediata desintrusão da TI Morro dos Cavalos, com o pagamento das benfeitorias aos moradores não indígenas a devolução em definitivo da terra a comunidade Guarani. O Cimi requer também do governo do estado de Santa Catarina a regulamentação do Artigo 148A da Constituição Estadual a fim de reassentar ou indenizar pelas terras os ocupantes não indígenas, que fazem uso do espaço para sustentar a família. Ao persistir a morosidade na desintrusão o Cimi teme por mais violência conta a comunidade indígena.
A TI Morro dos Cavalos ou Itaty localizada no município de Palhoça/SC foi identificada em 2002, declarada em 2008, demarcada em 2011 e somente agora, em 2013, a comunidade poderá, enfim, tomar posse da terra tradicionalmente ocupada. A Funai publicou, em dezembro de 2012, a relação dos ocupantes não indígenas aptos a receber a indenização pelas benfeitorias. Ocorre que até o momento não procedeu com as indenizações, depois de vários descumprimentos de prazo prometeu para abril. Essa morosidade permitiu que moradores retomassem o tumulto sobre o caso e estão se opondo a demarcação.
No mês de fevereiro fecharam a BR 101, nos primeiros dias de março ocuparam a Assembleia legislativa a fim de pressionar a casa a manifestar-se contra a demarcação. Porém as ações não se restringem a argumentos e discursos, já que em fevereiro a tubulação de água que abastece a comunidade indígena foi cortada em 38 pedaços numa extensão de 2000 metros, em seguida a liderança e professores da comunidade começaram a receber ameaças de morte e de queima da casa. Na noite de ontem um não indígena invadiu a casa de um indígena, e só saiu quando a Policia foi acionada, quando esta chegou, ao invés do policial retirar o intruso, começou a questionar os indígenas, para saber quantos indígenas paraguaios viria morar na terra indígena.
O atual processo de identificação teve inicio em outubro de 2001. A publicação do resumo no Diário Oficial da União ocorreu em dezembro de 2002 e até abril de 2008, data da publicação da Portaria Declaratória foram realizados intensos debates sobre o direito a terra. O expediente utilizado por não indígenas é de que os Guarani são paraguaios, que em estando demarcada viriam 15 mil Guarani ocupar a terra; que irão impedir o fornecimento de água aos moradores; que vão destruir as matas da região, ou sejam argumento de cunho preconceituoso. A revista Veja em duas edições 2007 e 2010 publicou matérias dando vazão aos preconceitos, com títulos “Made in Paraguai: a Funai tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios , enquanto as do Brasil morrem de fome”.
Toda a extensão da terra era parque estadual, porém os moradores nunca foram indenizados. São cerca de 70 famílias com direito a indenização, porém inúmeros empresários desejam as terras para construção de empreendimentos turísticos e exploração dos mananciais.
Florianópolis, 21 de março de 2013.”

A Gerência da 6ª Regional Sudoeste da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), com sede em Rio Verde, recebeu na terça-feira, 26/03, a visita do bispo de Jataí (GO), dom José Luiz Majella Delgado, que também é o presidente da Regional Centro-Oeste da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Durante a visita, o bispo e o gerente da 6ª Regional, Weber de Paula, acertaram um roteiro de visitas do religioso às unidades prisionais da região durante os próximos meses. No calendário acertado, dom Majella estará, no próximo sábado na Unidade Prisional de Jataí. A programação vai até o mês de maio quando as visitações terminarão no Centro de Inserção Social e na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
De acordo com Weber, a aproximação da gestão prisional com a igreja é contribuidora do processo de reintegração social da pessoa presa. “Solicitei a aproximação entre a Igreja Católica e a Regional para que pudéssemos realizar projetos voltados para a população carcerária dessas unidades prisionais da região, focando principalmente na assistência religiosa, assim como prevê a Lei de Execução Penal

Com missa celebrada na Catedral São Pedro de Alcântara, no dia 22 de março, o bispo da diocese de Petrópolis, dom Gregório Paixão, deu posse ao novo Vigário da Caridade, padre Rafael Soares. A Catedral ficou lotada com representantes de todas as pastorais sociais da diocese, amigos e familiares do padre Rafael. A missa foi concelebrada pelo padre José Augusto Carneiro, padre Jac, padre William e padre João Ricardo.
No início da celebração, padre Jac, pároco da Catedral São Pedro de Alcântara, fez a leitura da provisão de vigário da Caridade. Durante a celebração e ao final, os agentes das pastorais sociais manifestaram sua alegria pela nomeação do padre Rafael, que tem a tarefa de substituir padre Quinha, falecido no início deste ano.
A missão evangelizadora realizada pelos agentes das pastorais sociais é de suma importância para a Igreja diocesana. Dom Gregório, afirmou que nesta obra evangelizadora todos os diocesanos são chamados a trabalharem em comunhão. No final da celebração Viviane de Sousa Jordão, coordenadora diocesana da Pastoral Carcerária falando em nome das pastorais sociais fez uma homenagem de acolhimento e boas vindas ao padre Rafael.
Padre Rafael confiou sua nova missão a Virgem Santíssima, afirmando que ao aceitar o convite de dom Gregório, aceita com total desprendimento esta nova missão confiada pela Igreja. Ele contou que antes de ser sacerdote já tinha grande desejo em ajudar o padre Quinha e sua missão. “Sempre precisamos lembrar que a caridade é o maior de todos os dons de Deus, pois por ela nós conseguimos ver a presença de Deus em cada pessoa, aprendemos a ver todos como irmãos, assim como Jesus nos ensinou no Evangelho: Tudo que “fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.
O novo Vigário da Caridade disse que essa missão existe para organizar cada vez mais a atenção que todos devem dar a todos que passam por alguma necessidade considerada como problema social. “Estão aí incluídos: os irmãos que vivem nas ruas, os dependentes químicos, os doentes, os encarcerados, os soropositivos, as jovens que pensam em aborto, os desempregados e as crianças necessitadas. Esses irmãos nossos precisam da nossa atenção especial, do nosso amor, para que sejam ajudados a superar a situação que vivem e, através dessa ajuda, descubram o amor de Deus” afirmou padre Rafael.

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