quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

UM POUCO DA HISTORIA DA REVOLUÇAO RUSSA, TEMPO DE LENIM


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Críticas

A principal crítica feita contra Lenin, inclusive por alguns setores da esquerda, é em relação à sua suposta participação na construção do Estado policial autoritário nos primórdios da União Soviética, processo este que mais tarde foi seguido e aprimorado por Stalin. Outros sectores baseiam-se na conquista de liberdades que se seguiu à vitória bolchevique (autodeterminação, distribuição de terras aos camponeses pobres, leis do divórcio e do aborto, liberdade de criação artística, etc) para situar a ruptura ditatorial com essa dinâmica precisamente na morte de Lenin e a consolidação do poder da burocracia.
Na primeira visão, afirma-se que em maio de 1919, 16 mil pessoas foram confinadas em um antigo campo czarista de trabalhos forçados chamado Katorga, e que em setembro de 1921 foram enviadas mais de 70 mil.
Outros dados sem documentar falam de entre 50 mil a 200 mil execuções sumárias de "inimigos da classe" durante o regime de Lenin. Durante a Guerra Civil, em 1918, seriam executados o Czar Nicolau II e toda a família imperial, sob suas ordens. Destaca-se também a repressão à revolta dos marinheiros de Kronstadt(Março de 1921), que resultaria na morte e na deportação de milhares de marinheiros. Os factos são controversos, já que também do lado bolchevique houve 10.000 vítimas no confronto com os alçados deKronstadt.[64][65]
Segundo grande parte de seus muitos defensores, como o norte-americano John Reed ou o belga Victor Serge, biógrafo de Lenin, o seu papel de organizador e diretor da primeira revolução proletária triunfante não impediu que tentasse evitar "a efusão de sangue" no caminho à vitória.[66]
Victor Serge, vítima da repressão stalinista e testemunha direta do processo revolucionário e exilado da URSS em 1936, culpa explicitamente Lenin pela deriva repressiva e reconhece a sincera entrega da velha guarda bolchevique à causa da revolução mundial. Reconhecendo erros no Partido Bolchevique, apoia a experiência revolucionária russa, se bem que afirme que as novas lutas anticapitalistas deverão assumir novas formas no futuro.[67]
Após sua morte, em 1924, seu corpo foi embalsamado e atualmente, assim como durante todo o período soviético, é exposto em seu mausoléu, na Praça Vermelha em Moscou.

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