quinta-feira, 17 de maio de 2012

Boletim Diário da CNBB - 16/05/2012


Boletim Diário da CNBB - 16/05/2012
REFLEXÃO
O Espírito Santo nos é enviado não apenas como o Consolador. Ele é também o Espírito da Verdade, que nos ensinará toda a verdade. A promessa da presença do Espírito Santo no meio de nós é a garantia da fidelidade da Igreja na busca da compreensão das verdades reveladas nas Sagradas Escrituras. É o Espírito Santo quem abre o coração e a mente de todos os fiéis para que possam compreender melhor as coisas do alto e assim possibilita a todos a melhor vivência da vontade do Pai. É pela ação do Espírito Santo que podemos reconhecer Jesus e glorificar o seu santo Nome.
COMEMORAÇÕES
Nascimento
  • Dom Carmo João Rhoden, SCJ, Bispo de Taubaté - SP
  • Dom José Song Sui Wan, SDB, Bispo Emérito de São Gabriel da Cachoeira - AM
NOTÍCIAS
O secretário do Pontifício Conselho para a Cultura, dom Barthélemy Adoukonou, natural de Benin, animou a juventude a pedir ao papa Bento XVI uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na África, depois da edição no Rio de Janeiro, em 2013.
No último dia 2 de maio, na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, dom Adoukonou explicou que, depois do Brasil, a África poderia ser o próximo território em acolher os jovens católicos do mundo todo.
"Faremos tudo o que seja possível para impulsionar à juventude a que peça ao Santo Padre que, se nós somos pulmões da humanidade, por que não ser também pulmões da juventude cristã e africana?"
A primeira vez que surgiu o tema de uma JMJ africana foi em Rocca di Papa (Roma), durante um encontro celebrado no final de março, entre o comitê organizador da JMJ de Madrid 2011 e Rio 2013.
Além disso, Bento XVI durante a viagem apostólica a Benin, do dia 18 ao 20 de novembro de 2011, afirmou que a África é o novo continente da esperança, e em numerosas ocasiões indicou que também é o pulmão da humanidade.
"Eu estou muito contente”, afirmou Dom Adoukonou. “É um desafio para futuro. Devemos começar desde já a insistir nisto e convidar o Santo Padre a ter presente a África na próxima escolha".
Ao ser perguntado sobre o país onde se poderia celebrar o evento, dom Adoukonou indicou que "se tivesse que escolher, seria em Yamoussoukro, capital da Costa do Marfim, que é onde está a réplica da Basílica de São Pedro do Vaticano”.
A Basílica à qual se refere o secretário do Pontifício Conselho para a Cultura é dedicada a Nossa Senhora da Paz. O templo foi consagrado pelo papa João Paulo II no dia 10 de setembro de 1990, é a maior igreja da África, e um dos maiores lugares de culto cristão do mundo.

Com o objetivo de capacitar agentes de pastoral para a ação e a animação missionária em suas comunidades, dioceses e projetos além-fronteiras, além de motivar os participantes à causa missionária, através de uma adequada fundamentação bíblica, histórica e teológica, acontece no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília desde o dia 6 e segue até quinta-feira, 17, o 2º Módulo do Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral, para leigos, religiosos, diáconos e presbíteros engajados na animação missionária.
O curso, realizado pelo CCM, em parceria com o Instituto de Filosofia Berthier (Ifibe) de Passo Fundo (RS), reúne quase 30 pessoas de várias regiões do Brasil. O tema deste módulo é “A comunidade em missão”. O professor, mestre em história social, Sérgio Coutinho, abordou o tema “A missão ao longo dos séculos”. Ele falou sobre a história e a visão de missão que a Igreja tem aprendido nesses dois séculos de caminhada, com um resgate dos três modelos missionários que aconteceram no fim do século passado, ainda bastante presentes no Documento de Aparecida (DAp).
O professor Joachim Andrade, mestre em Ciências da Religião e Antropologia Social, abordou o tema “A missão da Igreja e as outras religiões”. Ele realçou a importância de se conhecer “a casa do outro” mostrando como são as grandes religiões do mundo. Enfatizou que é fundamental haver um diálogo inter-religioso na convivência e inculturação. “Missionário é aquele que vai e, para realizar seu trabalho, precisa adentrar em outras culturas respeitando a manifestação de Deus já presente nessa cultura”, disse ele.O integrante da equipe de trabalho do Conselho Missionário Diocesano (Comidi), da arquidiocese de Curitiba (PR), João de Lima, que participa do curso, concorda com o professor Joachim e aponta a inculturação como um caminho indispensável para o trabalho missionário. “É importante a fala do professor Joachim sobre adentrar culturas, porque ao sair de seu lugar e ir para outros espaços, você precisa saber quem é esse Deus que está presente na cultura, como esse povo se relaciona com Ele. Pode ser estranho para nós, mas para esse povo, esse Deus já se manifestou e tem um significado e importância. Eu não posso fazer um julgamento que esse Deus seja menor”, comentou.
O padre missionário, João Carlos Pereira, mestre em Ciências da Religião e doutor em Sociologia, foi o responsável pelo tema “A missão de formar novas comunidades”. Ele confrontou a temática desenvolvida pelo padre Joachim, sobre as várias tradições religiosas presentes no mundo, dentre elas o Cristianismo, e como se deve trabalhar a mensagem de Jesus na diversidade religiosa e cultural. “Nós trabalhamos a dimensão missionária das paróquias passando subsídios que possam ajudar os missionários a colocar em prática, nas bases a dimensão missionária tendo como base os três principais documentos da Igreja: Documento de Aparecida; Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e no subsídio da Missão Continental. A partir deles estamos estudando a formação de novas comunidades, reestruturação de comunidades antigas nos modelos, nos moldes que nos pedem os documentos da Igreja”.
O missionário também falou dos desafios de tornar as comunidades eclesiais mais próximas das pessoas. “O grande obstáculo é que nós ainda temos arraigado um modelo tradicional de Igreja que é centralizador, que concentra a força na mão do padre e suas atividades na Igreja matriz e isso distancia as pessoas. Nós ainda temos muito desse modelo presente na Igreja no Brasil”.
De acordo com o padre Aluísio da Silva Ramos, da diocese de Nazaré (PE), “a missão de formar novas comunidades passa por caminhos que podem ser trilhados na nova busca que a Igreja está tentando empreitar para o anúncio do Evangelho, respeitando as outras culturas, as outras diversidades religiosas e formando comunidades abertas para a novidade que é Cristo, para nós e para o mundo”. Para ele, o foco na abertura para o mundo e sua diversidade cultural e religiosa é um ponto chave da formação no CCM.
A irmã Roberta Martins Arias, da Comunidade Missionária Providência Santíssima, que mora em São Paulo (SP), avalia positivamente o curso e diz que vai levar para a prática o que aprendeu aqui ao longo desses onze dias de formação. “Para mim é uma experiência importante para eu levar para as bases e fazer crescer cada vez mais todo o trabalho que temos de comunidade, de missão junto ao povo, às comunidades e paróquias. Como membro de uma comunidade de vida que preza pela missão, trabalha com a missão, é importante conhecer as diversas realidades, maneiras de ser Igreja, de poder fazer com que a Missão aconteça. Portanto, todo o trabalho dos assessores, do CCM, é válido e deve ser mais divulgado e se tornar mais conhecido para se expandir cada vez mais para nossa Igreja”, concluiu.

Em solenidade na manhã desta quarta-feira, 16/05, a presidente da República Dilma Rousseff deu posse aos sete integrantes da Comissão da Verdade, que tem a missão de apurar as violações contra os direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, que inclui o período da Ditadura Militar. Durante o discurso no Palácio do Planalto, Dilma esclareceu que a motivação do trabalho da Comissão não é o revanchismo ou o ódio, mas a necessidade de esclarecer uma página da história do Brasil. “Nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem camuflagens, sem vetos e sem proibições”.O desejo pelo esclarecimento das violações praticadas, especialmente durante o regime militar, já existia desde a redemocratização do país. O debate ganhou corpo em 2009, quando o Programa Nacional de Direitos Humanos abordou, entre outros aspectos, o direito à Memória e à Verdade. A partir de então, a Presidência da República passou a estudar o lançamento de uma Comissão da Verdade. Trata-se de um dispositivo recente em novas democracias. De acordo com pesquisa do Núcleo de Preservação da Memória Política de São Paulo, na cartilha “A Comissão da Verdade no Brasil”, a primeira experiência deste tipo foi em Uganda em 1974. Atualmente, são 40 Comissões como esta atuando em todo o mundo.A pesquisadora Priscilla Hayner, considerada a maior estudiosa da atuação destas Comissões no mundo todo, relata em sua pesquisa que ao questionar uma mulher sobre a necessidade de um grupo que analisasse possíveis violações dos Direitos Humanos, ouviu a seguinte resposta: “Para mobilizar as forças políticas, promover uma investigação que tenha amplos e definitivos poderes e assim chegar às muitas verdades que ainda são escondidas”. Os sete integrantes da Comissão da Verdade – Cláudio Fonteles, Gilson Dipp, José Carlos Dias, João Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro e Rosa Maria Cardoso da Cunha – foram apresentados pela presidente na cerimônia de posse como pessoas de competência reconhecida, e com capacidade de entender a dimensão do trabalho que vão executar.“Não fui movida por critérios pessoais ou por avaliações subjetivas. Escolhi um grupo plural de cidadãos e cidadãs de reconhecida competência, sensatos e ponderados, preocupados com a justiça e o equilíbrio, e acima de tudo, capazes de entender a dimensão do trabalho que vão executar”, declarou a presidente.As primeiras declarações dos membros da Comissão, logo após a nomeação na semana passada, indicaram a direção dos trabalhos: as violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado nos anos do regime militar. Em declarações extra-oficiais, alguns membros da Comissão indicaram que os atos de terrorismo praticados por militantes de esquerda que se opunham à ditadura não serão investigados. A advogada Rosa Cardoso, que integra a Comissão, declarou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que não há possibilidade de investigar crimes cometidos pelas organizações armadas. “Essas comissões, quando são criadas oficialmente, pretendem rever condutas de agentes públicos. E é isso o que fundamentalmente nós vamos rever: condutas de agentes públicos.”Também em entrevista ao mesmo jornal outro integrante da Comissão, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, foi enfático ao declarar que o único lado a ser analisado pela equipe será o das pessoas que sofreram violações de direitos humanos. “Nenhuma Comissão da Verdade teve ou tem essa bobagem de dois lados, de representantes dos perpetradores dos crimes e das vítimas. Isso não existe”.Tais declarações dos membros do grupo tem preocupado setores das Forças Armadas, especialmente os da reserva, que também manifestaram à imprensa que vão se organizar para acompanhar de perto os trabalhos da Comissão, e evitar que os casos sejam acompanhados fora de seu contexto histórico.De acordo com a cartilha do Núcleo de Preservação da Memória Política de São Paulo, uma Comissão da Verdade tem o objetivo de descobrir, esclarecer, e reconhecer abusos do passado, dando voz às vítimas. A lei 12.528, cria a Comissão, esclarece a finalidade do grupo, com o objetivo de “efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”.O grupo tem agora o prazo de dois anos para apresentar o relatório contendo as atividades realizadas, os fatos examinados, as conclusões e recomendações. O Secretário-Geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou que a entidade tem boa expectativa para os trabalhos da Comissão. “Os nomes escolhidos são de pessoas que têm grande amor pelo Brasil e, por isso mesmo, a Comissão primará pela elucidação dos fatos e pela reconciliação com nosso passado”.

A 14 dias da chegada do Papa, Milão se prepara para acolher o mundo. Hoje, 16 de maio, os inscritos para o VII Encontro Mundial das Famílias provêm de 145 países, de todos os continentes. Depois da Itália, os países mais representados serão Espanha, França, Croácia e Argentina.
Uma realidade bastante significativa em Milão – os imigrantes – também estará presente. Dentre os estrangeiros residentes na cidade, os que mais se inscreveram até agora são os filipinos, seguidos pelos peruanos e equatorianos. O evento “Família, Trabalho e Festa” terá a ajuda de 5 mil pessoas voluntárias. A maioria deles é italiana, mas no total, 184 vêm de outros países. O voluntariado brasileiro estará na cidade ajudando na organização com 18 pessoas. Já os relatores do Congresso Teológico Pastoral, que durará dois dias (30 de maio a 1º de junho), serão de 27 países.
O evento já tem 5 mil inscritos, de 110 diferentes nacionalidades. Curiosidade: crianças de 3 a 17 anos poderão participar do evento, já que para elas está previsto o “Congresso dos jovens”, que debaterá o tema da família, do trabalho e da festa de modo adequado e diversificado para cada faixa de idade com jogos, animação, atividades lúdicas e instrutivas. O Papa estará em Milão, participando do Encontro, de 1º a 3 de junho.
O Brasil estará presente em Milão com uma delegação de bispos, ligados à Comissão para a Vida e a Família, da CNBB, além de sacerdotes, religiosas, e naturalmente, famílias. O casal Simão e Ana Duarte dos Santos é membro do Pontifício Conselho para a Família. Engajados no Rio de Janeiro como agentes de pastoral, preparam noivos para o matrimônio e lhes explicam o que é uma vida a dois. Simão garante que com este trabalho, cada vez mais casais não unidos sacramentalmente estão optando por fazê-lo.
“Como agente pastoral familiar, nosso trabalho é ligado eminentemente junto às famílias. E o que nos estamos vendo é a falta de preparação para o matrimônio. No Brasil, estamos preparando melhor os casais para assumir este compromisso e entender o que é o matrimônio cristão católico. Temos obtido uma série de sucessos, a diminuições das separações de casais que passam pelo mundo da pastoral, que fazem cursos de noivos, que se preparam para isso. Temos visto um entendimento melhor do que é um matrimônio, uma vida a dois, e a redução do número de separações tem sido constante. O aumento tem sido em função também do aumento populacional, das uniões estáveis, das uniões que não têm o sacramento matrimonial, somente a união cível. Posso afirmar que a realização e regularização de matrimônios têm aumentado constantemente”.
Do Brasil, Simão e Ana levarão a Milão um esboço sobre o relatório que vêm preparando na orientação para a preparação ao matrimônio:
“Nosso grande trabalho para este ano foi o que nos foi pedido pelo Pontifício Conselho para a Família: a unificação do documento que vai abordar toda forma de tratamento da preparação do matrimônio. Levaremos isto a Milão, nossa colaboração de como está agindo o Brasil na preparação destes noivos, para que o Conselho possa elaborar um documento a nível mundial sobre a preparação ao matrimônio”. “O tema do Encontro: “Família, Trabalho e Festa”, quer demonstrar que o trabalho, a família e a diversão têm que estar intimamente ligados. Não se pode separar nem dar valores diferentes a eles. Para que a família tenha harmonia, devemos atender os pressupostos educação, lazer, religião e trabalho. Isto foi muito sabiamente demonstrado pelo Santo Padre ao escolher o tema deste Encontro Mundial”.
Simão e Ana, que se casaram aos 19 e 17 anos, estão festejando suas bodas de ouro nestes dias. Qual é a fórmula do sucesso de uma união tão duradoura? “O respeito, em primeiro lugar, das individualidades e da personalidade. Ninguém pode transformar ninguém. Eu sou filho de índio, ela é filha de europeus; eu sou Flamengo, ela torce pelo Vasco; eu gosto de feijoada, ela gosta de bacalhoada. Temos gostos completamente diferentes, temos que nos adaptar, entender, harmonizar. Ela gosta de praia, eu de serra. Mas que estes 50 anos juntos estão na força do respeito aos gostos, às individualidades, ao tratamento... enfim, a palavra básica e objetiva é respeito à individualidade: entender o outro ser como ele o é, e não querer transformá-lo em mim, naquilo que eu sou”.

A arquidiocese de Salvador (BA) terá uma semana de atividades para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012. Paróquias e foranias estão mobilizadas e promovem missas, palestras, oficinas e pregações. O ponto alto das celebrações será no domingo, 20 de maio, com uma missa presidida arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. A celebração será às 9h, na igreja Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia e o arcebispo dará benção especial para todos os profissionais de Comunicação.
No último sábado, 12, a programação para o Dia Mundial das Comunicações foi aberta com um encontro dos agentes da Pastoral de Comunicação, na Igreja Ascensão do Senhor. O evento reuniu jornalistas, comunicadores e pessoas que fazem o trabalho de comunicação nas paróquias.
Na noite de hoje, 16, o padre Manoel Filho, coordenador da Pastoral de Comunicação na arquidiocese ministrará uma palestra na Paróquia São Francisco de Assis, no bairro da Boca do Rio. O sacerdote falará sobre a carta do papa Bento XVI direcionada aos comunicadores e intitulada “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”.
No dia 19, às 13h30, ocorre no Centro Comunitário da Pituba, o Encontro de Comunicação da Forania 6, aberto a todos os membros das paróquias e forâneos. De acordo com Sheila Vasconcelos, integrante da Forania, o objetivo é refletir sobre a comunicação e seus aspectos gerais. “Teremos cinco oficinas que irão abordar a comunicação em sua forma mais ampla.
Entendemos que a comunicação a níveis pastorais não se resume somente a termos técnicos e, por isso, nosso objetivo é habilitar pessoas não necessariamente ligadas à área de comunicação para que possam ser bons comunicadores da Palavra de Deus”, afirma.
Além das oficinas, haverá uma palestra sobre o tema deste ano, também  ministrada pelo padre Manoel Filho. Segundo ele, o tema serve de alerta para que todos os cristãos assumam seu papel de comunicar o Evangelho. “Comunicação é o outro nome da evangelização. É preciso identificar os telhados do nosso tempo e anunciar a partir deles, sabendo usar a linguagem que lhes é peculiar. Não podemos esquecer, no entanto, a frase de Jesus: ‘o que vos falo ao ouvido, dizei-o de cima dos telhados’. Por isso o papa nos pede em sua carta desse ano que façamos silêncio para escutar a voz de Deus”, pondera. Ainda no dia 19 de maio, a Paróquia Nossa Senhora de Brotas (Av. Dom João VI, 423 – Brotas) celebra, às 19h, uma missa com todas as paróquias que fazem parte da Forania 2.

Entre os dias 14 e 16 deste mês, acontece na Santa Casa de Araçatuba (SP), a 1ª Semana de Enfermagem desta entidade, alusiva ao dia do Enfermeiro comemorado mundialmente no último dia 12. Inspirado na Campanha da Fraternidade 2012, o tema do evento é "Que a saúde se difunda sobre a terra". dom Sérgio Krzywy, bispo da diocese de Araçatuba, foi convidado para a cerimônia de abertura da Semana. Participam do evento, enfermeiros e médicos da Santa Casa, além das coordenações dos cursos de enfermagem das universidades da cidade e instituições ligadas à classe, como o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e a Diretoria Regional de Saúde (DRS).
Em suas palavras, valendo-se do Evangelho de São João, dom Sérgio cita Jesus indo ao encontro das ovelhas mais necessitadas, elucidando que o trabalho exercido pelos profissionais de enfermagem expressa bem a ação do Cristo. Cumprimentou a Santa Casa pela iniciativa, sobretudo os profissionais de enfermagem presentes. "A Campanha da Fraternidade 2012 é um convite para que todos nos empenhemos; mas quem está a frente nos trabalhos específicos no campo da saúde, possui uma responsabilidade preciosa, pois pode contribuir e ajudar aos outros no conhecimento desta consciência e apelo pela saúde pública", frisou o bispo.
Doutor Sérgio Smolentzov, diretor técnico da Santa Casa e organizador da Semana de Enfermagem, explicou a motivação que a Campanha da Fraternidade 2012 exerceu no tema do evento: "como estávamos querendo realizar uma homenagem a enfermagem da rede pública, lembramos que a CNBB dirigiu o tema da Campanha da Fraternidade deste ano para a Saúde. Estamos debatendo a nobre missão da humanização da saúde. A Pastoral da Saúde também entra nessa discussão, pois, com seu trabalho voluntário dentro da Santa Casa nos motiva a estarmos ligados a este comportamento tão solidário".
O diretor também parabenizou a Igreja, pelo apoio ao movimento popular através de abaixo assinado para Mudança da Lei Complementar nº 141; pedindo o aumento nos valores mínimos a serem aplicados na saúde nas esferas federais, estaduais e municipais e o rateio dos recursos para saúde, sua fiscalização e avaliação. Esta ação é coordenada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Academia Nacional de Medicina (ANM) com o apoio da Igreja.

A Arquidiocese de Salvador terá uma semana de atividades para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012. Paróquias e foranias estão mobilizadas e promovem missas, palestras, oficinas e pregações. O ponto alto das celebrações será no domingo, 20 de maio, com uma missa presidida arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. A celebração será às 9h, na igreja Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia e o arcebispo dará benção especial para todos os profissionais de Comunicação.
No último sábado (12) a programação para o Dia Mundial das Comunicações foi aberta com um encontro dos agentes da Pastoral de Comunicação, na Igreja Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O evento reuniu jornalistas, comunicadores e pessoas que fazem o trabalho de comunicação nas paróquias.
Hoje (16), às 19h, o padre Manoel Filho, coordenador da Pastoral de Comunicação na Arquidiocese ministrará palestra na Paróquia São Francisco de Assis, no bairro da Boca do Rio. O sacerdote falará sobre a carta do Papa Bento XVI direcionada aos comunicadores e intitulada “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”.
No dia 19, às 13h30, ocorre no Centro Comunitário da Pituba, o Encontro de Comunicação da Forania 6, aberto a todos os membros das paróquias e forâneos. De acordo com Sheila Vasconcelos, membro da Forania, o objetivo é refletir sobre a comunicação e seus aspectos gerais. “Teremos cinco oficinas que irão abordar a comunicação em sua forma mais ampla. Entedemos que a comunicação a níveis pastorais não se resume somente a termos técnicos e, por isso, nosso objetivo é habilitar pessoas não necessariamente ligadas à área de comunicação para que possam ser bons comunicadores da Palavra de Deus”, afirma.
Além das oficinas, haverá uma palestra sobre o tema deste ano, também  ministrada pelo Pe. Manoel Filho. Segundo ele, o tema serve de alerta para que todos os cristãos assumam seu papel de comunicar o Evangelho. “Comunicação é o outro nome da evangelização. É preciso identificar os telhados do nosso tempo e anunciar a partir deles, sabendo usar a linguagem que lhes é peculiar. Não podemos esquecer, no entanto, a frase de Jesus: “o que vos falo ao ouvido, dizei-o de cima dos telhados”. Por isso o Papa nos pede em sua carta desse ano que façamos silêncio para escutar a voz de Deus”, pondera. Ainda no dia 19 de maio, a Paróquia Nossa Senhora de Brotas (Av. Dom João VI, 423 – Brotas) celebra, às 19h, uma missa com todas as paróquias que fazem parte da Forania 2.

No próximo sábado, 19/05, mais um evento marcará a preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013. A Arquidiocese do Rio de Janeiro promove o Simulado de Catequeses, uma ação que vai seguir a mesma estrutura da que será realizada durante a JMJ. As Catequeses tem como estrutura a animação inicial, oração, abertura, palavra de boas vindas, pregação e espaço para perguntas. O encerramento será com a celebração eucarística. Este simulado será realizado em pelo menos uma paróquia de todas as 35 foranias da Arquidiocese, tem como lema o versículo “Sede firmes na prática da hospitalidade” (Rm 12, 13). Elas começam na manhã do próximo sábado, com previsão de término para o meio-dia. Durante todo o evento haverá atendimento de confissões. As pregações serão feitas pelos bispos auxiliares e sacerdotes da Arquidiocese do Rio e outras dioceses do Regional Leste 1.O objetivo desta simulação é avaliar a estrutura e logística das paróquias para receber os peregrinos em 2013, além de cuidar da espiritualidade dos voluntários. Segundo um dos diretores do Setor de Preparação Pastoral do Comitê Organizador Local (COL), Padre Arnaldo Rodrigues, é fundamental a participação dos voluntários nesta atividade. “É uma forma de já começar a exercer sua missão de voluntário. Você conhece a realidade da sua paróquia, do seu bairro, da sua forania e isso facilita muito toda essa parte de logística da estrutura”.

Em 2009, o rio Negro atingiu a marca de 29,77m acima do nível normal. Nesta quarta-feira, 19/05, o rio ultrapassou em um centímetro a sua marca histórica. Apesar das estimativas de que o ritmo de cheia comece a diminuir nos próximos dias, a situação é preocupante nas 52 cidades do Amazonas que decretaram estado de emergência, inclusive em Manaus. A capital possui pelo menos 20 mil famílias afetadas pelas inundações. Em muitos bairros, casas foram completamente submersas, inclusive na área central da cidade. Pontes de tábua são improvisadas na periferia e no Centro de Manaus. A Avenida Eduardo Ribeiro, uma principais da capital, está alagada, com o tráfego de veículos interditado desde segunda-feira (14). Tal cenário levou a Arquidiocese de Manaus e a Cáritas Arquidiocesana a lançar no início do mês a Campanha “S.O.S. RIBEIRINHOS”, com o objetivo de atender às famílias, atingidas pela enchente nos municípios localizados em área de várzea, que ainda não receberam auxílio e que estão em situação de difícil acesso.Na mobilização, cada paróquia da região está disponibilizando um espaço para receber doações que serão depois recolhidas e enviadas aos municípios atingidos. A Campanha aceita doações em dinheiro e em materiais, especialmente alimentos não perecíveis, materiais de higiene pessoal e limpeza, material de construção, redes de dormir, roupas de cama e de banho, filtros de barro e água mineral.As doações em materiais diversos podem ser entregues em todas as paróquias da Arquidiocese de Manaus, ou na sede da Cáritas Arquidiocesana. Doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas a seguir:Banco do BrasilAgência 1862-7Conta Corrente 7570-1BRADESCOAgência 3739Conta Corrente 15.956-5

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