quarta-feira, 7 de março de 2012

NOVA PAROQUIA NA TORRES GALVAO;

Noite festiva marca o nascimento da Paróquia de São Francisco de Assis‏


Noite festiva marca o nascimento da Paróquia de São Francisco de Assis

Às margens da PE-15, no coração do bairro Vila Torres Galvão, na
cidade do Paulista, o templo iluminado dava indícios de que aquela
noite do dia 05 de março, seria um momento histórico. De longe,
denunciava a alegria de uma comunidade inteira, que há poucos minutos
veria a profecia já dita no endereço da igreja – Rua da Matriz – se
concretizar. De perto, o brilho nos olhos de cada fiel, transparecia
um misto de euforia e esperança. O nascimento da Paróquia de São
Francisco de Assis fez jus ao padroeiro, simples e grandioso ao mesmo
tempo.

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidiu a
celebração. Com ele estavam os vigários gerais monsenhores Lino Duarte
e José Albérico de Almeida; o vigário episcopal de Olinda, padre
Sandro Corazza, além do pároco da Nossa Senhora dos Prazeres, Paulista
Centro, padre Valdemir José da Silva e o primeiro administrador
paroquial da Vila Torres Galvão, padre Hélio do Nascimento. Diversos
padres e seminaristas também estiveram presentes.

No início da celebração a tão esperada leitura do decreto de ereção
canônica. A assembleia silenciou. Nos mais velhos o sentimento de
dever cumprido, depois de anos de trabalho pastoral ao lado do padre
Valdemir. Nos mais jovens, um olhar de esperança em uma Igreja ainda
mais viva e mais dinâmica. Com o documento lido e posteriormente
erguido pelo monsenhor José Albérico, vieram os aplausos e as
lágrimas.

A enfermeira e integrante do Apostolado da Mãe e Rainha, Monique Maria
da Silva, 31, tentou expor em palavras a grandiosidade do momento. “É
uma emoção muito grande, difícil de explicar. É um passo muito
importante na vida da nossa igreja. Tudo será ainda melhor a partir de
agora e vamos crescer ainda mais”, declarou.

Vinculada a Paróquia de São Francisco de Assis, estão as comunidades
de Santa Paula Frassinetti, bairro do Sítio Fragoso, e Nossa Senhora
de Fátima, em Parque Paulista, totalizando cerca de 37 mil habitantes.
Dom Saburido destacou a importância de mais uma paróquia para a
arquidiocese. “É uma divisão que vem para melhorar o atendimento da
Igreja. Com um rebanho menor o padre pode dar uma assistência melhor
ao fieis”, disse. O arcebispo falou do que espera da comunidade de São
Francisco de Assis. “Que juntos com padre Hélio vocês possam ser de
fato uma Igreja missionária que vai ao encontro dos mais
necessitados”, completou.

Despedida

A noite era realmente histórica. A ereção canônica da Igreja de São
Francisco de Assis não poderia ter acontecido em um momento tão
especial. O ano de 2012 marca o jubileu de ouro da comunidade. Uma
trajetória de recomeços e belas vitórias, como lembrou o pároco de
Nossa Senhora dos Prazeres, Paulista Centro, padre Valdemir José da
Silva em seu discurso durante a celebração. “Tivemos muitos momentos
difíceis, o maior deles foi a demolição da antiga capela. Apesar do
choro, lutamos e estamos celebrando hoje”, recordou.

O sacerdote também foi o homenageado. Tido como um presente para a
Igreja particular da cidade do Paulista, padre Valdemir José estava
comemorando 14 anos de chegada ao município. Reconhecido pelo seu amor
paternal com suas ovelhas, o religioso contribuiu decisivamente para o
crescimento pastoral da região. E os filhos reconhecem isso. O
interromperam com aplausos e gritos durante o seu discurso de
despedida como pároco da Vila Torres Galvão. Porém tinha mais. Um
sanfoneiro tocou e cantou ‘Asa Branca’ em homenagem ao padre, a música
de Luiz Gonzaga emocionou o sacerdote que não conteve as lágrimas. Em
seguida, ele agradeceu: “Obrigado por tudo, sou grato a cada um. Não
tem despedida, mas um abraço de até logo”.

Posse

Nova paróquia, novo pastor. Durante a celebração também houve a posse
do padre Hélio do Nascimento, como o primeiro administrador paroquial
de São Francisco de Assis. Caravanas vindas das mais diversas paróquia
da arquidiocese foram prestigiar o padre Hélio. Maria Correia, 63, não
conseguiu contar a emoção de ver o sacerdote que ela conheceu ainda
criança, no Córrego do Jenipapo, no Recife, sendo acolhido como pastor
de uma grande comunidade. “A história dele foi marcada pela
dificuldade e ele nunca desistiu, sempre lutou pela Igreja e pelos
pobres. Agora está aqui, onde com certeza vai ser um grande
administrador”, disse.

Depois de reafirmar o compromisso sacerdotal e de receber as chaves da
Igreja de São Francisco de Assis e do sacrário o padre Hélio em seu
discurso lembrou das dificuldades de sua caminhada vocacional e
agradeceu a oportunidade de assumir a nova missão. “É uma alegria
poder, depois de tantas dificuldades, ser padre e estar junto nesta
paróquia. Quero está no meio do povo, trabalhando”, declarou. Os fiéis
acolheram com aplausos.


Da Assessoria de Comunicação AOR

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