domingo, 14 de julho de 2013

DINHEIRO PUBLICO NA JMJ ? bom negócio para todos

Bufunfa do Governo na JMJ: bom negócio para todos

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Os espanhóis ficaram sorrindo de orelha a orelha após a realização da JMJ de Madrid, em 2011. E as razões não foram somente de ordem espiritual, mas também material. Confiram:

  • entrada de 354 MILHÕES DE EUROS na economia espanhola;
  • lucro de 13 MILHÕES DE EUROS somente em arrecadação de impostos;
  • aumento de 29% da ocupação hoteleira;

  • geração de 4589 empregos em toda a Espanha, sendo 2894 só em Madrid.

Então, vamos fazer a conta: se a JMJ custou 100 milhões para o governo espanhol, e houve uma entrada de 354 milhões de euros, temos aí um saldo positivo de… 254 milhões de Euros!!!

Segundo o jornal El País (maior jornal da Espanha), esses dados foram levantados por auditores independentes da Price Waterhouse Coopers.

Um estudo da Confederação Nacional do Comércio prevê que a JMJ deverá injetar R$ 273,9 milhões no varejo carioca. Uma parcela disso vai direto para os cofres públicos, na forma de impostos. E estamos falando somente do varejo, sem falar dos lucros que serão gerados nos demais setores da economia! O fato é que os brasileiros e, em especial, os cariocas, têm muito a ganhar com isso.
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É bom notar que, além de ser um líder religioso, o Papa é um Chefe de Estado, que virá ao nosso país a convite do Governo:

“O papa é um líder religioso, mundial, e um chefe de Estado que recebeu convite oficial da presidenta da República, do governador do estado, do prefeito, em nome dos cariocas e dos brasileiros, para visitar a cidade. A Jornada não é um evento privado, não tem fins lucrativos, não vai vender ingresso. É uma celebração que vai trazer uma multidão e a prefeitura vai oferecer todos os serviços públicos para atender bem essa multidão: segurança, através da Guarda Municipal, limpeza e saúde”.


- Eduardo Paes, Prefeito do Rio. Fonte: Site da Exame



Ficou claro? Não é um evento privado, mas sim PÚBLICO. E quem confirmou isso ontem foi a juíza Roseli Nalin, que negou o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro contra a JMJ. O MPRJ alegava que não um estado laico não deve gastar dinheiro público com um evento privado, e queria bloquear a verba de R$ 7,8 milhões que a prefeitura destinará para os gastos com a saúde durante a JMJ. Mas o pedido de bloqueio foi negado!

Vejam um trecho da sentença:

“Dispor de estrutura mínima de atendimento médico nos locais de maior concentração dos eventos é obrigação do Sistema de Saúde Municipal, não podendo se conceber que evento de tal magnitude e visibilidade mundial tenha natureza privada.”

- Roseli Nalin, juíza. Fonte: Site do Poder Judiciário do Estado do RJ

Já falamos sobre esse assunto (veja aqui): estado laico não é ateu… O estado laico simplesmente não privilegia nenhuma religião, mas dá suporte a todas, inclusive aos que não têm religião. Isso é democracia de verdade. E a sentença a favor da JMJ deixa isso claro:

“O afastamento do Estado em relação à religião (…) não tem o condão de impedir que o administrador público, fundado em razões de interesse público, decida por custear, com recursos do erário, determinados serviços que serão prestados aos participantes de evento desta natureza, ainda que haja, quanto ao mesmo, conotação religiosa. A referida conduta não caracteriza qualquer desvio de finalidade, nem tampouco confusão entre Estado e Igreja, eis que assim agindo não estará o Poder Público agindo com base em elementos religiosos, nem tampouco utilizando-se de recursos públicos para beneficiar esta ou aquela religião.”








Além disso, o texto da sentença observou o óbvio: se a verba para a saúde fosse bloqueada, isso poderia “gerar um cenário de absoluta insegurança e descrédito ao país, além de prejudicar milhares de pessoas que virão ao Rio de Janeiro para participar do evento com a certeza de que haverá serviços destinados a garantir sua saúde”.

O investimento do Estado para oferecer infraestrutura de segurança e saúde para a JMJ se baseia no princípio da necessidade de apoiar eventos de interesse público. Esse é o mesmo princípio que fundamenta o investimento de dinheiro público em eventos como o UFC, o Rock in Rio, Olimpíadas e Copa do Mundo, que pertencem a empresas privadas e possuem fins lucrativos (o que não é o caso da JMJ, que não tem fins lucrativos).

É com base nesse princípio também que o governo justifica o investimento de milhões dos nossos impostos nas paradas gays em todo o Brasil. Este ano, a cantora Daniela Mercury embolsou R$ 120 mil do governo da Bahia pra cantar na parada gay de São Paulo, evento que recebeu R$ 1,6 milhão da prefeitura da cidade. Além disso, a Petrobras e a Caixa Econômica, empresas estatais, também patrocinaram, doando mais R$ 220 mil. E não se viu chiadeira na mídia…

Já vi gente questionando: “será que se os seguidores do Candomblé resolverem fazer um evento, vão receber também esses milhões de investimento do Governo?”. Olha, nada impede. Desde que o número de pessoas atraídas e o retorno econômico esperado (interesse público) seja condizente. Será que um evento do Candomblé iria concentrar milhões de pessoas e atrairia milhares de jornalistas do mundo todo, a ponto de justificar tal investimento? Sorry…

Então, que fique claro: não se trata de favorecer uma religião, mas sim de dar suporte a um evento de interesse público. E vamos parar com a invejinha! Olha o despeito!

inveja
Termino com a excelente observação do leitor André Amaral:
“R$ 7,8 milhões para saúde em um evento que durará seis dias. Dando uma média de R$ 1,3 milhões por dia, sendo que a previsão mínima é de um milhão de peregrinos.


“Quer dizer, um real para cada peregrino. Investimento simplesmente na saúde. Nem é em estrutura que vai virar elefante-branco depois ou muito menos enriquecer um figurão da política. Pela amor de Deus.”


Os custos da JMJ estão sendo pagos com a inscrição dos voluntários e peregrinos, o dinheiro das empresas patrocinadoras e doações de católicos. O Governo só está assumindo a parte que lhe cabe: garantir saúde e segurança a uma multidão de visitantes, a maioria estrangeiros. Lembrando que 65% dos brasileiros são católicos, ou seja, o imposto dos católicos está sustentando esses investimentos.


Diante de tudo isso, nós católicos não podemos ficar parados!!! Existe um movimento forte pregando o boicote da JMJ. O que precisamos mesmo é ajudar a esclarecer as coisas os fatos junto aos nossos amigos. E a realidade aponta que o investimento do governo é justo, legal e necessário, e mais: a previsão é que haverá um grande retorno financeiro para o país e para a cidade, a exemplo de Madri.


Então, o que você está esperando???? Vamos lá!!! Vamos espalhar a verdade! Go Católicos, Go!!!!
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