quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O DOMINGO E DIA ESPECIAL PARA NOS.


Alguns acham que a igreja católica se baseou no Imperador Constantino (272 – 327)
 para “mudar” o dia de adoração a Deus de sábado para domingo, Isso é uma 
grande mentira, afinal antes mesmo do nascimento deste imperador, os 
cristãos já adoravam, e partiam o pão em memória do senhor no Dies Dominus –
 dia do senhor. O dia do sábado no Antigo Testamento lembrava também a 
libertação de Israel do Egito. No Novo Testamento recorda agora a Páscoa de 
Jesus e sua Ressurreição no domingo; por isso, a Igreja, desde os Apóstolos
 guarda o domingo como o dia do Senhor. (Dominus)O Testemunho de Cristo, dos Apóstolos e do Espírito Santo
Vamos conferir também que os primeiros cristãos já adoravam a Deus no domingo.

Jesus aparece à primeira vez aos Apóstolos no domingo, no dia da Ressurreição.
Imaginem a alegria que os Apóstolos sentiram ao ver o Senhor Ressuscitado! Sobre
isto escreveu o Salmista: 
"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça da
esquina. Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos. Este é o dia
que fez o Senhor; regozijem-nos e alegremo-nos nele" (Sl 118,22-24). Ora, Jesus se
tornou a Pedra Angular no dia em que Ressucitou, o dia da Ressurreição "foi o Dia que
o Senhor fez".
- Tertuliano: 160-220. No início do século III, Tertuliano chegou a afirmar que: “Nós (os cristãos) nada temos com o Sábado, nem com outras festas judaicas, e menos ainda com as celebrações dos pagãos. Temos nossas próprias solenidades: O Dia do Senhor... (On indolatry 14). Em “De oratione”(23). Tertuliano insistia na cessação do trabalho no Domingo como dia de culto para o povo de Deus.
A Didaché, que é um dos documentos mais antigos da era cristã diz: "No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças (oferecendo a Eucaristia) depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro" (Didaché, XIV)Santo Inácio de Antioquia, no ano 107, diz aos cristãos de seu tempo que "de nenhuma maneira os cristãos devem sabatizar".
Portanto é bem falso afirmar que foi Constantino que em 313 decretou a mudança, pois não era o mesmo dia de adoração dos cristãos e dos judeus.
Conforme o Profeta Jeremias, em Seu novo pacto, o Senhor promete escrever a Sua Lei
no interior e no coração dos homens. E conforme Ozéias, no dia em que isto acontecer,
os homens O conhecerão. Ora, isto se cumpre exatamente num Domingo, quando o
Espírito Santo é dado aos Apóstolos (cf. Jo 20,19-23; At 2,1-4); pois é o Espírito Santo
que nos convence da vontade de Deus.
A segunda aparição do Senhor aos discípulos não é no Sábado, mas no novo "dia que o
Senhor fez" (cf. Sl 118,24), isto é, no Domingo (cf. Jo 20,26), dia em que Tomé o adora
como Deus (cf. Jo 20,29). Talvez temos aqui a primeira adoração cristã a Deus no dia
de Domingo.
O Culto Cristão acontece no domingo (cf. At 20,7; 1Cor 16,2). Os Sabatistas alegam
que a "Ceia do Senhor" não era uma reunião de culto. A Primeira Carta de São Paulo
aos Coríntios mostra claramente que a reunião da "Ceia do Senhor" era uma reunião de
culto. Basta verificar os capítulos 11 a 16.
No entanto muitos cristãos se viam tentados a judaizar, isto é, a observar as prescrições
da Lei de Moisés. Os Gálatas era um exemplo e por causa deles São Paulo dirige-lhes
uma epístola exatamente para tratar desta questão. E vejam a bronca que o Apóstolo dá
neles:
 "Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada
a imagem de Jesus Cristo crucificado? Apenas isto quero saber de vós: recebestes o
Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé? Sois assim tão levianos? Depois
de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?" (Gl 3,1-3).
Quem ainda duvidar de que São Paulo também estava se referindo à observância do
Sábado, então veja o que ele escreveu aos Colossenses:
 "Que ninguém vos critique por
questões de comida ou bebida, pelas festas, luas novas ou sábados. Tudo isso nada
mais é que uma sombra do que haveria de vir, pois a realidade é Cristo" (Cl 2,16-17)
São Paulo confirma que o Antigo acordo (que incluía a observância do Sábado) foi
substituído pelo Novo acordo cumprido pela Morte e Ressurreição do Senhor Jesus (que
inclui agora o Domingo como o Dia do Senhor).
Em Levítico temos: 
“Quando entrardes na terra que Eu vos dou, e fizerdes a colheita, levareis um feixe de espigas como primícias da colheita ao sacerdote que o agitará diante do Senhor, para
que vos seja aceito. O sacerdote o fará no dia seguinte ao sábado... é uma lei perpétua,
válida para os vossos descendentes, onde quer que habiteis. Contareis sete semanas
completas à partir do dia seguinte ao sábado, quando trouxerdes os feixes das espigas
agitados ritualmente. Contados assim cinqüenta dias até a manhã seguinte ao sétimo
sábado, oferecereis ao Senhor uma nova oblação...Nesse mesmo dia convocareis uma
assembléia litúrgica, e não fareis nenhum trabalho servil. É uma lei perpétua, válida
para vossos descendentes onde quer que habiteis.” (Levítico 23,9-21.)
Mais uma confirmação Bíblica de que o Domingo é o Dia do Senhor, está no Livro do
Apocalipse. Em Ap 1,10 São João escreve:
 "Num domingo, fui arrebatado em êxtase, e
ouvi, por trás de mim, voz forte como de trombeta". A expressão que no português está
como "num domingo" no original grego está "té kyriaké hémerà", que significa "No Dia
do Senhorio"Temos aqui a palavra Kyriakos, sob a forma adjetivada, ou seja, como sendo pertença do Senhor. Originalmente essa palavra era usada com o sentido de imperial, algo que pertencia ao cezar romano. Os crentes primitivos aplicaram-na ao domingo, o primeiro dia da semana. Esse é o uso que se encontra em Didaché 14, e Inácio, Magn. 9, que foram escritos não muito depois do Apocalipse. Portanto, trata-se de uma forma adjetivada da palavra "Kýrios", (Senhor) e significa literalmente “que diz respeito ao Senhor”; “concernente ao Senhor”; “pertencente ao Senhor”; senhorial, e não “do Senhor”, como lemos em algumas das nossas traduções. Portanto, não se trata do senhorio que cobra o aluguer da casa (substantivo), mas da adjetivação do ato de ser Senhor sobre todos. Ora, aqui São João está dizendo que no Domingo, que é Dia do Senhor,
Deus lhe deu uma revelação. Se o Domingo não é o Dia do Senhor, por que São João
assim o indicou no Livro do Apocalipse?
RESPOSTAS AOS HEREGES ADVENTISTAS
Por que você não deixa o Sábado para trás, como Cristo deixou para trás o Seu Sepulcro, e não guarda o Dia do Senhor, o Dia de sua Ressurreição.?

RESPOSTA:
Os Verdadeiros Cristãos guardam o dia de Domingo, o Dia do Senhor, e não o sábado dos judeus.
(Domingo vem do latim "Dominus," Senhor"),
Este dia é guardado porque foi nele que Cristo ressuscitou.
Nele que Cristo recriou o mundo após haver passado o sábado libertando os justos presos no Inferno (Mt 28,1; Mc 16,2; 16,9; Lc 24,1; Jo 20,1). Sobretudo em II Cor 5,17, ele fala da Nova Criação realizada em Cristo. Se o Sábado celebrava a primeira criação, o domingo celebra a segunda criação.
Cristo é o Senhor do Sábado, maior que o sábado e com poder de modificá-lo à vontade (Mc 2,28).
Foi também NO DOMINGO que o Senhor apareceu aos discípulos pela primeira vez (Jo 20,19)
E no domingo seguinte, oito dias depois, a São Tomé (Jo 20,26).
O sábado era usado NÃO para a reunião dos cristãos, mas sim para ir procurar os judeus e evangelizá-los, levando-os a conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo (At 13,14; At 13,42; At 13,44; At 17:2).
Sempre foi no domingo, e NÃO no sábado, que os discípulos se reuniram, como podemos ver em At 20,7 e 1Cor 16,2.
É verdade que a Igreja procurava evangelizar no Sábado. Mas é também verdade que, até ao ano 70, os cristãos vindos do judaismo iam ao Templo. Paulo não proibe celebrar o Sabado como tal; entende que tal não pode ser imposto (como, aliás, se deve entender também o Domingo - como não imposto, mas como necessidade do cristão). Assim, até ao ano 70, quem queria celebrar também o Sábado, celebrava.
Até ao ano 70, o cristianismo era percebido como mais um movimento judaico entre outros. A cisão surge defenitiva após a tragédia do ano 70, com a escola rabinica de Jamnia.
Portanto, é verdade que também aos sábados os cristãos iam ao templo. Mas iam ao templo judaico na medida em que se consideravam judeos (judeo-cristãos). No caso dos cristãos vindos do paganismo, essa questão nem se colocava, o que provocou o primeiro concilio da Igreja, o concilio de Jerusalém.
Foi igualmente no domingo que São João recebeu o livro do Apocalipse (Ap 1,10)
O sábado era apenas uma figura do domingo, uma sombra do que veio depois, assim como os sacrifícios de bichos no Templo dos judeus eram figura do Sacrifício de Cristo na Cruz e a proibição de certas comidas era figura da proibição do pecado aos cristãos.
É por isso que São Paulo diz aos Colossenses:
"Ninguém, pois, vos condene pelo comer ou pelo beber... ou dum sábado, coisas que são sombra do que virá" (Cl 2,16). Se sábado fosse tão importante Jesus falaria aos discípulos para guardá-lo, e em nenhum momento no Novo Testamento temos a guarda do sábado. Continua...

Autores: Renato e Rui Miguel


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