domingo, 12 de fevereiro de 2012

Denúncia Pacientes do HEMOPE sofrem com falta de medicamentos

Denúncia
Pacientes do HEMOPE sofrem com falta de medicamentos
Atualmente a preocupação dos pacientes é com a demora da realização da quimioterapia que esta interrompida, prejudicando a continuidade do seu tratamento o que pode ocasionar prejuízos na cura da sua doença.
A ONG, Amigos do Transplante de Medula Óssea (ATMO), juntamente com a Frente Contra a Privatização de PE e a Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos de Saúde e Sistemas de Saúde (Aduseps) denunciam o sofrimento dos pacientes do HEMOPE que estão sem medicamentos necessários para o tratamento.
Segundo denúncias que foram feitas a ATMO a falta de medicamentos é por conta da crise financeira que o hospital está passando atualmente, devido há uma divida superior a cinco milhões com os seus fornecedores, com isso, acarretam prejuízos na manutenção da unidade, com a falta de medicamentos, material de insumos, profissionais capacitados e estrutura para atender os pacientes.
Entre os medicamentos que estão faltando na unidade está o Granuloquim que antecede a quimioterapia. Os pacientes denunciam o descaso que eles estão sofrendo no HEMOPE, descasos que vão desde a falta de medicamentos (gases, agulhas e curativos para catetes) até a péssima alimentação fornecida pela unidade, que por serem pacientes diferenciados necessitam de uma alimentação equilibrada, sofrem com alimentação servida, que em muitos casos é a mesma servida aos acompanhantes.
De acordo com o ouvidor da Aduseps, Carlos Freitas, a preocupação dos pacientes e a demora da realização da quimioterapia que esta interrompida, prejudicando a continuidade do seu tratamento o que pode ocasionar prejuízos na cura da sua doença. Ainda de acordo com Freitas, isso acarreta desespero e angustia nos pacientes que estão internados nessa unidade, aguardando o transplante.
A diretora de educação e captação da ATMO, Liliane Peritore, explica que o HEMOPE é uma entidade de referencia nacional na homoterapia e hematologia, que sempre esteve a serviço, do Estado, e dos demais Estados do norte e nordeste do país, sendo considerado um patrimônio dos pernambucanos. Peritore ainda pergunta, se isso seria um novo HEMOPE proposto pelo governador?

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