quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CATEQUESE, A SANTIDADE

  • A santidade como meta de nossas vidas‏

A santidade como meta de nossas vidas Seg, 08 de Março de 2010 11:38
por: cnbb
“Exorto-vos, pois, eu, prisioneiro do Senhor, a andardes de modo digno
da vocação a que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando-vos uns aos outros com amor, procurando
conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef. 4,1-3). De
toda esta exortação do apóstolo Paulo, emerge não um simples conselho
ou desejo, mas uma ordem no imperativo. É uma meta bem clara e
definida da vida nova em Cristo.

“Sede Santos, por que eu o Senhor vosso Deus, sou Santo” (Lv. 19,2).
Esta meta de santidade é um convite divino para todos aqueles e
aquelas que são chamados à fé por meio do Batismo. De uma maneira
muito particular quase misteriosa, os ministros ordenados e os
consagrados e consagradas por algum vínculo ou estado de vida na
igreja, todos e todas devem colocar suas vidas ao serviço da
santidade. “A vocação sacerdotal é essencialmente uma chamada à
santidade na forma que nasce do Sacramento da Ordem” (Pastores dabo
vobios 33).

No rito da ordenação diaconal, aurora do ministério ordenado, o
ordenando recebe das mãos do bispo o livro dos Santos Evangelhos, com
estas palavras: “Recebe o Evangelho de Cristo, do qual fostes
constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina
aquilo que creres e procura realizar aquilo que ensinares” (Livro das
Ordenações do Pontifical Romano).

Disto deriva um compromisso de santidade que perpassa toda a nossa
vida de servidores na Igreja. Imprimindo-se desta maneira um caráter
todo novo na realidade da própria igreja. Realizamos tudo isto na obra
salvadora de Cristo, mediante o serviço do ministério ordenado e de
todos e todas que por algum título se consagram na igreja e ao seu
serviço.

É desta realidade do mistério de Cristo, sacerdote e santo por
excelência, que brota a vida eclesial de todos os que renasceram nas
fontes batismais.

“Os seguidores de Cristo, que Deus chamou e justificou no Senhor
Jesus, não pelos seus méritos mas por seu desígnio e sua graça, foram
feitos no batismo da fé verdadeiros filhos de Deus e participantes da
natureza divina, e por isso mesmo verdadeiramente santos” (Lúmen
Gentium 40).

Dom Antônio Muniz

Nenhum comentário:

Postar um comentário