sábado, 24 de setembro de 2011

do blog do companheiro inaldo sampaio


Ao vencedor, as batatas (sobre a vitória de Ana Arraes para o TCU)

Publicado em: 21-09-2011 | Por: Inaldo Sampaio | Em: Fogo CruzadoO Brasil

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O ex-deputado Maurílio Ferreira Lima (PMDB) fez a seguinte análise para o Blog sobre a eleição da deputada Ana Arraes nesta quarta-feira para o Tribunal de Contas da União:
1- O  governador  Eduardo Campos  foi o único vencedor da  eleição da  senhora  sua  mãe, Ana Arraes, para o Tribunal de Contas da União.
2- A vitoriosa, deputada  de  primeiro mandato, não teve tempo para  edificar  um  conteúdo político que pudesse se assemelhar ao peso  na  História do Brasil do seu pai, Miguel Arraes, nem à importância que seu   filho governador tem e ainda terá na vida política brasileira.
3- Se a deputada Ana Arraes tivesse perdido a eleição, ela não tinha  politicamente  nada  a  perder. Mas seu filho, o governador de  Pernambuco, seria  atingido mortalmente na sua carreira política.
4- Ao vencedor, as  batatas. O governador  Eduardo Campos  enfrentou  o  risco e ganhou.
5- A deputada  Ana Arraes ganhou  apenas uma aposentadoria política   bem  remunerada, em  princípio  incompatível com o que pretendia na política.
6- O que me surpreendeu, no entanto, foi a derrota acachapante do deputado Aldo Rebelo, ex- presidente   da  Câmara e ministro político de  Lula.
7- Ele criou relações e conceitos positivos. Junto a isso enfrentou  a ira  dos ambientalistas e ganhou o respeito dos ruralistas e conservadores na relatoria do Código Florestal. Mas nada disso adiantou.
8- A engrenagem política o esmagou inclementemente. O governador   Eduardo Campos poderá ter um problema em família nas eleições parlamentares.
9- Pode aparecer um  outro “Arraes” para  substituir Ana na Câmara  Federal.
10- Para protegê-lo, ele tem em seu favor a Constituição, que impede  candidaturas  de  parentes  não  detentores  de  mandato legislativo.
11- É  preciso agora verificar se a certa desincompatibilização do  governador  para  disputar talvez o Senado (em abril de 2014) libera todos.
É isso aí.

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