domingo, 11 de agosto de 2013

SANTA CLARA DE ASSIS E O ANGELUS DE FRANCISCO, O PAPA.







No Angelus deste domingo, o Papa Francisco recordou Santa Clara de Assis, falecida em 11 de agosto de 1253 no mosteiro junto a São Damião: “Queridos irmãos, a Igreja recorda hoje a memória de Santa Clara de Assis, que nas pegadas de Francisco deixou tudo para consagrar-se a Cristo na pobreza. Santa Clara nos dá um testemunho muito bonito deste Evangelho de hoje: que ela nos ajude, junto com a Virgem Maria, a vivê-lo também nós, cada um segundo a própria vocação”.

Clara nasceu em 1194 em uma família de nobres. Desde cedo sentiu-se atraída pelos gestos de despojamento de Francisco, repetindo seu exemplo: despojou-se de suas vestes diante de seu pai, dirigindo-se então à Porciúncula de Assis, onde seus cabelos foram cortados, passando a vestir o 'hábito franciscano' de então. Seu pai tentou demovê-la a todo custo, sem sucesso, da intenção de seguir Jesus Cristo na radicalidade.

Clara acabou fundando a ordem das 'pobres reclusas', conhecida comoClarissas. A primeira Regra foi dada pelo próprio Francisco e a definitiva foi escrita à próprio punho, obtendo do Papa Gregório IX o assim chamado “privilégio da pobreza”, um privilégio de que Santa Clara nunca se quis separar, mesmo quando uma tal pobreza se transformava em perfeita indigência.

Conhecida pelo seu grande amor e devoção à Eucaristia, conta-se que quando da invasão da cidadezinha de Assis pelos sarracenos, Santa Clara pegou o ostensório com a Hóstia consagrada, dizendo ao chefe dos invasores que Jesus Cristo era mais forte do que eles. Os agressores, tomados por um inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.

Em outro momento, Clara de Assis, devendo permanececer reclusa no seu convento em plena Noite de Natal, viu projetada nas paredes da sua cela o Presépio e os ritos das solenes funções litúrgicas que realizavam-se no mesmo instante na Igreja de Santa Maria degli Angeli, situada a alguns quilômetros dalí. Em função disto, o Papa Pio XII, proclamou-a Padroeira da televisão.

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