segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PRISAO ONDE FICARAM SAO PEDRO E SAO PAULO, EM ROMA

Os achados no “cárcere de São Pedro” e o triunfo da Igreja (1)


Entrada ao "cárcere de São Pedro", ou "Carcere Mamertino"
Restauração arqueológica do “Cárcere de São Pedro” em Roma trouxe revelações além de toda expectativa sobre São Pedro e a antiguidade pagã

Marcelo Dufaur

O “Carcere Mamertino”, ou “cárcere de São Pedro”, foi a “prisão de Estado” do antigo Império Romano.

Lá ficaram presos antes de morrer reis e potentados da terra derrotados pelas legiões romanas, como Vercingetorix, chefe bárbaro da Gália (França); Jugurta, rei da Numídia; Pôncio rei dos Sannitas e muitos outros.

Porém, esse cárcere ficou mais famoso por ter aprisionado os Apóstolos São Pedro e São Paulo, nos tempos de Nero. São Pedro, notadamente, ali operou milagres históricos.

Local onde ficou impresso o rosto de São Pedro
Entre esses está a impressão miraculosa da testa do Vigário de Cristo numa parede. O cárcere foi cavado numa camada de pedra vulcânica conhecida como ‘tufo’.

Quando São Pedro descia pela estreita escada ainda hoje usada foi brutalmente empurrado pelos algozes e bateu no muro. A pedra amoleceu e parte de seu rosto ficou impresso, e ali pode ser visto e venerado.

Aquela escada era uma autêntica “descida aos infernos” pois do andar inferior habitualmente nunca mais se saía. Os prisioneiros morriam de frio, fome e doença, ou eram jogados num fosso onde faleciam destroçados.

Naquele antro escuro desapareciam, após serem exibidos como troféus, reis e chefes de Estado inimigos de Roma.

“Dessa maneira, eram abandonados às potências dos infernos, tragados pela terra e cancelados da existência. Não existem outros exemplos comparáveis”, observa a Dra. Fortini, arqueóloga da Superintendencia para os bens arqueológicos de Roma.

O ambiente é abafado. O teto muito baixo comunica uma sensação apavorante reforçada pelas grades de ferro negro que ainda perduram.

Nesse porão sem janelas, húmido e fétido, São Pedro converteu os carcereiros Processo e Martiniano, posteriormente mártires, e 47 prisioneiros.

Prisão de São Pedro, à esquerda a fonte milagrosa
Não tendo água para batizá-los fez brotar uma fonte do chão. Por fim, São Pedro foi liberto por um anjo. As correntes que o prendiam hoje são veneradas como relíquias na igreja próxima de San Pietro ai Vincoli (São Pedro das correntes).

Os arqueólogos retiraram diversos pisos modernos e renascentistas e deixaram aparente o chao do tempo que São Pedro passou pela prisão.

Os trabalhos revelaram afrescos dos séculos XII e XIV inteiramente desconhecidos. Também foi possível localizar a comunicação que unia a prisão ao prédio do Senado enfrente ao “cárcere de São Pedro”.

Porém, ainda há mistérios a serem esclarecidos. 
FONTE  SITE A CIENCIA CONFIRMA A IGREJAhttp://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2010/09/os-achados-no-carcere-de-sao-pedro-e-o_07.html

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