terça-feira, 14 de maio de 2013

Deus lo vult!: ““E que é que Vossemecê me quer?”” NOSSA SRA DE FATIMA

Deus lo vult!: ““E que é que Vossemecê me quer?””



Posted: 13 May 2013 07:37 AM PDT
Hoje é o dia de Nossa Senhora de Fátima, é o dia em que, há quase cem anos, três pastorinhos portugueses encontravam-se pela primeira vez com aquela Senhora que Se dizia do Céu. A história é-nos por demais conhecida, mas nunca é demais relembrá-la; porque a sua força transcende os anos e as décadas e nos desconcerta ainda nos dias de hoje. Três crianças e uma Senhora vinda do Céu.
“E que é que Vossemecê me quer?” A pergunta, feita em 1917 por uma criança, bem poderia ser repetida por cada um de nós. Ó Senhora, o que é que quereis de mim? Devíamos fazê-la e fazê-la de novo a cada dia, colocando-nos à disposição d’Aquela que o próprio Senhor nos deu por Mãe e que, a despeito de nossa incredulidade e dos nossos pecados, dignou-Se aparecer para nós.Que mistério assombroso é o dessa aparição, o que ela significa na nossa vida? Eis uma pergunta que deveríamos fazer a cada dia! Afinal, foi precisamente isto o que Bento XVI nos disse em Portugal, há exatos três anos, quando celebrou a sua últimamissa diante da esplanada do Santuário de Fátima: «Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída». E nós, que tivemos a imerecida graça de conhecer as maravilhas realizadas em Fátima, o que devemos fazer? O que o Todo-Poderoso espera de nós? O que esta Senhora nos quer?
Fátima, todos sabemos, é a grande resposta à incredulidade de um mundo que, no início do século XX, já começava a virar as costas a Deus. A seqüência de aparições hoje inaugurada culminou, em 13 de outubro de 1917, com o grande milagre do sol, presenciado por milhares de pessoas. Ora, de todos os milagres realizados por Nosso Senhor nos Evangelhos, talvez somente o da Multiplicação dos Pães pode ser comparável a este em número de testemunhas; como é possível que isto não nos signifique nada?
E, naquele dia de outubro de 1917, os incrédulos de todos os naipes foram a Fátima. E voltaram assombrados: nós temos os registros dos que foram testemunhas oculares do «macabro bailado do sol» daquele dia 13 terrível. Está lá:
Resta que os competentes digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol que hoje, em Fátima, fez explodir hossanas dos peitos dos fieis e deixou naturalmente impressionados – ao que me asseguraram sujeitos fidedignos os livres pensadores e outras pessoas sem preocupações de natureza religiosa que acorreram à já agora celebrada charneca.
Mas seria muita impiedade de nossa parte reduzir a mensagem de Fátima àquilo que ela tem de maravilhoso. A Santíssima Virgem não teria descido dos Céus apenas para balançar o Sol sobre as cabeças dos livres-pensadores que, já naquela época, empestavam Portugal. A incredulidade contra a qual se levanta a Virgem de Fátima é também a nossa incredulidade: a nossa desesperança, a nossa dureza de coração.
Dureza de coração, porque pecamos; e, mesmo com todas as mercês que Deus tem nos concedido, parece que temos um prazer mórbido em continuar pecando! Contra esta ofensa horrenda que dedicamos ao Todo-Poderoso, aquela Senhora Terrível nos levanta o tríplice brado de “Penitência!” que o Anjo do Terceiro Segredo dirige a toda a terra. E, contra a desesperança à qual podemos ser conduzidos ao contemplarmos desolados os escombros da Cidade de Deus, a Bondosa Senhora do Céu nos promete que, no final, triunfará o Seu Imaculado Coração.
Aproximamo-nos do Centenário das aparições de Fátima; vai fazer um século! Mas, se voltarmos os nossos olhos para a Cova da Iria com olhar sobrenatural, percebemos que bem poderia ter sido ontem. O mundo não parece estar menos incrédulo do que em 1917, e os pecados então cometidos não parecem mais graves do que estes com os quais ainda hoje ofendemos a Deus. Como é possível que coisas tão extraordinárias nos tenham acontecido e, mesmo assim, estejamos tão parecidos com o que éramos antes…? Voltemo-nos para Fátima, aproximemo-nos humildemente desta Amável Senhora. Perguntemo-Lhe o que Ela deseja de nós. Ouçamos o Seu pedido por penitência que temos sido tão negligentes em atender; e comecemos a fazer a nossa parte para sermos um pouco mais o que Ela nos chama a ser. Talvez assim Deus Se compadeça de nós. Talvez assim Ele nos conceda a graça de contemplarmos o prometido Triunfo do Imaculado Coração de Sua Mãe.
  
Posted: 13 May 2013 05:23 AM PDT
Tendo em vista as críticas que o Estatuto do Nascituro vem recebendo de todos os lados (de um indiscutível pró-vida como ope. Lodi a uma abortista radical como a Débora Diniz!), o Brasil Sem Aborto publicou um importante texto de esclarecimento(veja-se aqui) que deve ser lido por todas as pessoas interessadas em formar uma opinião sobre o assunto – a fim de que, para apoiá-lo ou se lhe opôr, seja considerado «o texto [do Projeto de Lei] atualmente em discussão, e não textos antigos ou que só existem no imaginário de cada um».
É importante a leitura do documento preparado pelo Brasil Sem Aborto na íntegra. Trago aqui apenas as duas conclusões que julgo mais importantes, porque a respeito destes temas também aqui noDeus lo Vult! foram veiculadas opiniões que não se sustentam à luz do texto do projeto de lei ora em apreciação na Câmara dos Deputados:
Conclusão: o Estatuto do Nascituro trata o embrião como pessoa, garantindo-lhe os direitos, embora não use diretamente esse termo, mas outros análogos, fazendo referência a “dignidade e natureza humanas”, e a “direitos de personalidade”.
[...]
Conclusão: em matéria penal, nada muda. O Código Penal continua como está, e as divergências na sua interpretação, que atualmente ocorrem, continuarão ocorrendo do mesmo modo: nem mais, nem menos.
Como sabemos, o PL 478 está para ser apreciado na Câmara. Continuemos em mobilização: também para desmistificar as lendas que, neste momento, pululam internet afora sobre o projeto. Também para esclarecer as pessoas, combatendo as falsas informações irresponsavelmente transmitidas nos meios de comunicação.

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