sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Novos cardeais para a Igreja e Recuperar os fiéis perdidos e conquistar os indiferentes?


Novos cardeais para a Igreja

E-mailImprimirPDF
cardeaisO Papa Bento XVI anunciou no final da Audiência Geral desta quarta-feira um Consistório para a criação de seis novos Cardeais, no dia 24 de novembro, na vigília da solenidade de Cristo Rei.
São eles: Dom James Michael Harvey, Prefeito da Casa Pontifícia, que Bento XVI nomeará Arcipreste da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros; Sua Beatitude Béchara Boutros Raï, Patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano); Sua Beatitude Baselios Cleemis Thottunkal, Arcebispo-Mor de Trivandrum dos Sírios-Malancareses (Índia); Dom John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja (Nigéria); Dom Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá (Colômbia); e Dom Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas).
“Os Cardeais, disse o Papa, têm a tarefa de ajudar o Sucessor de Pedro no desempenho do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento na unidade e da comunhão da Igreja. Convido todos a rezarem pelos novos eleitos, pedindo a materna intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, para que saibam amar com coragem e dedicação Cristo e sua Igreja.”

Recuperar os fiéis perdidos e conquistar os indiferentes?

E-mailImprimirPDF
Dom_Raymundo_Damasceno_Assis_agosto_2012Como a Igreja Católica pode responder à indiferença daquela parcela da população que não crê, que se afastou na religião ou que nunca a conheceu? Quem responde as perguntas é o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis.
“Eu acho que é importante que nós saiamos ao encontro do nosso povo, sobretudo nas periferias de nossas grandes cidades. O Brasil, e eu diria a América Latina de modo geral, passam por um processo cada vez mais forte de urbanização. As populações estão se concentrando nas grandes e médias cidades. Hoje, no Brasil já cerca de 80% da população está vivendo nas cidades. Então, é claro que as cidades aumentam, crescem e nós muitas vezes não temos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos preparados para atender as necessidades religiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”.
“De que maneira ir ao encontro deles? Criar centros de encontro das pessoas que vivem nestas áreas, criar pequenas comunidades, como vimos no Documento de Aparecida: fazer da Igreja uma rede de pequenas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós devemos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto. Portanto, este trabalho não pode ser autônomo, não pode ser independente, como ocorre muitas vezes com nossos irmãos evangélicos”.
“Para isso, é necessário que se abra espaço à atuação do laicato; é claro também dos religiosos e religiosas, porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais distante da matriz, da sede paroquial propriamente dita”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário