Não se faz educação com imposição | |
*Raul Jungmann É consenso que o salário dos professores em todo o Brasil é baixo. E não é diferente no Recife. Mas depois de muita luta, os professores conseguiram aprovar a Lei 11.738/2009, que estabelece o piso nacional dos professores. Esta lei visa não apenas corrigir o baixíssimo salário da categoria, mas também melhorar as condições de trabalho dos docentes no Brasil inteiro. O salário continua vergonhoso, mas alguns outros aspectos da lei representam importantes progressos na qualidade da educação brasileira. Um deles é o estabelecimento da chamada “hora-atividade”, que é o tempo disponibilizado para o professor realizar atividades de trabalho que não necessariamente sejam cumpridas em sala de aula. Esta parcela do tempo de trabalha é essencial para que o professor prepare suas aulas, corrija provas e realize outras atividades extra-classe e ainda aprofunde a sua qualificação profissional. Esta já é uma prática comum nas universidades públicas, conhecidas por sua qualidade. E a Lei é bem clara quanto a isso, em seu Artigo 2, garantindo que 1/3 das horas de trabalho do professor sejam utilizadas para estas atividades: Art. 2o O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica será de R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. § 4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos. Mas, infelizmente, alguns prefeitos insistem em ficar fora da lei. Foi o caso do péssimo e nada saudoso João da Costa, mas também vem sendo o caso do atual prefeito Geraldo Julio. A argumentação do prefeito de que encontrou uma situação delicada na educação do Recife, onde os alunos corriam o risco de ficar sem aula, é correto, já que teoricamente não há tempo disponível para a contratação imediata de novos professores. Mas o que questiono é o método utilizado para se enfrentar esta situação. Por que o prefeito não convocou os professores para o diálogo, visando organizar uma programação para que isso fosse cumprido? Por que ele não pensou em bonificar os professores enquanto a lei não consegue ser aplicada? Na prática o que a Prefeitura tenta fazer é agir com a conhecida truculência judicial, enquanto os professores continuam ganhando um péssimo salário. Vale lembrar que reiteradamente as gestões petistas vêm tendo contas rejeitadas no TCE por investirem menos do que os 25% exigidos para a área de educação. Espero que isso não venha a continuar. Como bem disse a procuradora Noelia Brito, em recente artigo publicado, a Prefeitura do Recife possui inúmeros profissionais concursados, já aprovados, bastando, portanto, apenas convocá-los. Seriam 600 professores a mais na rede municipal para nossos alunos. Ainda há tempo de rever esta forma de atuação. Os professores não merecem a costumeira imposição. Merecem respeito. *Vereador do Recife pelo PPS. | |
Escrito por Magno Martins, às 11h30 |
E aí pessoal,
Estive um pouco ausente durante esses dias pesquisando e aprimorando o meu conhecimento a respeito da vida dos Papas. Bem, esse e apenas um de muitos posts que pretendo fazer falando um pouco da vida de todos os papas da Igreja.
Antes de mais nada, quero estabelecer alguns critérios. Primeiro, pensei em dividir os posts levando em conta uma determinada quantidade de Papas, uns dez ou vinte por postagem, mas achei que não funcionaria legal; decidi então dividir por séculos. Outra questão seria qual listagem utilizar, já que existem algumas variantes; optei pelalistagem aceita pelo Vaticano. Isso quer dizer que não farei menção a Anti-Papas, Papisa Joana (esse absurdo no futuro renderá um post), papado de Avignon etc., a menos que seja necessário para explicar a vida do pontífice estudado. Por último, a função aqui é apresentar a muitos católicos aqueles homens que comandaram o destino da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Curiosidade: do primeiro ao 35º papa, todos foram canonizados.
Comecemos então:![sao_pedro sao_pedro](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tRbfHJBFMj80OSkPJg3HUNs_n3Rq76cKT41-1I-VgPvgKENmTNonJFjh8b-95ri_438cL_d5K07rrMIkmM_B7gEAtiIR0RqQijGu7MPWymcAwQR81iN1VWD2vnVXhOWZmGS07JvQ=s0-d)
SÃO PEDRO - São Pedro foi o principal apóstolo de Jesus. Não há relatos de que tenha servido a Santa Igreja como ministro, mas é consenso que seu martírio se deu em Roma. Em suas epístolas, lemos que São Pedro recebeu revelações sobre falsos apóstolos e a segunda vinda do Salvador. O primeiro Concílio, o de Jerusalém, foi fundamental a participação desse santo, principalmente na questão da abertura da Igreja aos pagãos.
São Muitos os epítetos dados a São Pedro: pastor dos cordeiros, mártir, pedra fundamental da Igreja entre outros. Nenhum outro Papa alcançou sua posição (claaaaaro, né?), razão pela qual não houve um “Pedro II”.
SÃO LINO - Pouco se sabe de São Lino, acredita-e que foi companheiro de São Paulo, a duração de seu pontificado também é matéria de controvérsia: alguns consideram como tendo sido por um período de dez anos, outros, doze. Atribui-se a ele a determinação de que as mulheres deveriam entrar na Igreja de cabeça coberta. A lista oficial do Vaticano diz que São Lino foi Papa de 67 a 76.
SÃO ANACLETO – Papa de 77 a 88. Seu verdadeiro nome era Anencleto, um nome comum dado aos escravos romanos. Presumivelmente São Anacleto era um ex-escravo (depois tem engraçadinho que acusa a Igreja de favorecer o escravismo. Só se for fazendo escravos Papas). Estabeleceu a divisão da cidade de Roma em 25 paróquias.
São Clemente, papa e mártir.
SÃO CLEMENTE – Foi o primeiro Papa a ocupar-se com o relacionamento de Roma com o restante do mundo helênico (helênio diz relação com cultura grega, o Império Romano é helênico). É possível que tenha sido martirizado, outra hipótese com relação a seu destino final presume que ele tenha sido banido para Criméia, onde pregou nas minas enquanto fazia trabalho escravo. Teria então sido levado ao Mar Negro, tendo uma âncora amarrada ao seu pescoço, onde morreu afogado. Seu pontificado vai de 88 a 97.
SÃO EVARISTO – É o pontífice mais obscuro desta primeira listagem. Segundo a lista oficial do Vaticano foi Papa de 97 a 105, as informações históricas que chegaram aos dias de hoje são pouco ou nada confiáveis, mas como seu nome consta de várias fontes presumimos que teve um papel de real destaque nesta época turbulenta. É considerado mártir, e a localização de seu túmulo permanece outro mistério.