SEXTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2012
MÃE BRASILEIRA ADIA
TRATAMENTO DO CÂNCER
E SALVA SEU BEBÊ DO ABORTO
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipw_dDv17B6HKVCLZvJ6Kv-Cg6o1K8tPyylguKBgWhNJ3wqRBba_Ai5UdSnoFEKxVWa6f_r_CEXkbKBC9S_DcC-azF4CwVomeskXaKLpIO6y9MpzmQtKwJPMDoRWkP_61OXTwt-IByr8k/s1600/3641.jpg)
Simone Calixto uma mãe brasileira que se recusou a submeter-se a um aborto, como
sugeriram os médicos em Ontario (Canadá) após o diagnóstico de câncer de mama
que recebeu quase ao mesmo
tempo que soube que estava grávida. Depois de optar pela vida de sua pequena
viajou ao Brasil onde
completou seu tratamento e teve seu bebê.
Os médicos canadenses indicaram a Simone, uma médica de 39 anos, que abortasse, pois
sua gestação incrementava o tamanho do tumor em seu peito devido aos hormônios.
sua gestação incrementava o tamanho do tumor em seu peito devido aos hormônios.
“Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que
dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder
fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao Jornla O Estado de São Paulo.
dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder
fazer o tratamento correto”, disse Simone em entrevista ao Jornla O Estado de São Paulo.
Tal como recorda Simone, os médicos do melhor hospital de Ontario, a cidade em que residia,
disseram-lhe que sem este passo (o aborto) não poderiam oferecer-lhe o tratamento.
disseram-lhe que sem este passo (o aborto) não poderiam oferecer-lhe o tratamento.
"Se naquele centro de referência eles tinham essa conduta, percebi que em nenhum
outro hospital seria diferente", lamentou a mãe brasileira na sua entrevista ao “Estadão”.
outro hospital seria diferente", lamentou a mãe brasileira na sua entrevista ao “Estadão”.
Pressionada pela urgência de uma decisão para o procedimento, Simone afirmou que
sentiu que ia morrer: “Senti que ia morrer, minha alma agonizava", disse ao jornal paulistano.
sentiu que ia morrer: “Senti que ia morrer, minha alma agonizava", disse ao jornal paulistano.
Diante da situação, Simone Calixto decidiu usar o sonar, um aparelho que permite escutar
os batimentos do coração do bebê no útero.
os batimentos do coração do bebê no útero.
"Coloquei o sonar na barriga e em dez segundos comecei a ouvir o coraçãozinho. Senti que
ele estava bem vivo", afirmou.
ele estava bem vivo", afirmou.
Além disso, Simone recordou ter visto um programa de televisão brasileiro, no qual
apresentaram um caso similar ao seu no qual o bebê nasceu são. Logo contatou o doutor
Waldemir Rezende o especialista citado na notícia e viajou ao Brasil.
apresentaram um caso similar ao seu no qual o bebê nasceu são. Logo contatou o doutor
Waldemir Rezende o especialista citado na notícia e viajou ao Brasil.
Em seu país natal, Calixto chegou às 36 semanas de gravidez e deu à luz através de
uma cesárea. O súbito crescimento do tumor em seu peito, apesar da quimioterapia
realizada, a obrigou a adiantar o parto.
uma cesárea. O súbito crescimento do tumor em seu peito, apesar da quimioterapia
realizada, a obrigou a adiantar o parto.
A pequena Melissa nasceu sã, com apenas uma leve dificuldade respiratória. Posteriormente
extirparam o tumor no seio de Simone.
extirparam o tumor no seio de Simone.
Simone agora deve enfrentar uma bateria de exames que não puderam ser feitos durante
a gravidez, como tomografias e mais sessões de químio.
a gravidez, como tomografias e mais sessões de químio.
"O mais difícil já passou. A Melissa é um milagre, uma promessa que se cumpriu",
afirmou Simone em sua entrevista.
afirmou Simone em sua entrevista.
Enviada por Nicélia Pinheiro
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