Católicos revivem via crucis e reivindicam melhorias na saúde pública
Como já dizia São Tiago “a fé sem obras é morta”, seguindo esse princípio, os participantes realizaram um gesto concreto de amor ao próximo. Materiais de higiene pessoal e alimentos foram doados para o Abrigo Cristo Redentor, em Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes. Atualmente, a instituição atende 123 idosos.
A vendedora Elaine Irajá parou tudo o que estava fazendo para rezar durante a 7ª estação. “É muito especial poder viver por alguns momentos essa profundidade que é o amor de Deus por nós. E é disso que o mundo está precisando, refletir sobre esse amor, que é o que da sentido a vida”, declarou.
Por onde passava o cortejo era acompanhado por olhares contemplativos e breves momentos de oração e louvor. O centro da cidade não parou, ao contrário entrou na via crucis. Em cada estação a oração era feita por uma pastoral diferente. Grupos que com missões distintas trabalham diariamente pelo bem comum, principalmente na garantia dos direitos dos menos assistidos socialmente.
Para o vereador do Recife Josenildo Sinésio, um ato de fé, mas sobretudo de profetismo. “A Via Sacra da Fraternidade é um ato profético da Igreja, que desde sua fundação luta pelo bem de todos. E ela está aqui exigindo uma saúde de qualidade, não só cobrando, mas se colocando como parceira dos poderes públicos”, afirmou.
A Via Sacra da Fraternidade foi encerrada com a celebração eucarística presidida pelo arcebiospo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido. Para o pastor uma alegria poder partilhar deste evento com tantas pessoas de fé e compromissadas com o Evangelho. “É um orgulho poder ver esse gesto missionário de levar a cruz pelo centro da cidade, chamando a atenção para a necessidade de voltarmos cada vez mais para Deus. Ir em busca do outro como fez Jesus e atraí-lo com sua cruz”, disse.
Da Assessoria de Comunicação AOR
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