sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hoje lembramos Santo Irineu

O Santo do dia 28/06/2013


Hoje lembramos Santo Irineu

Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna, no ano 130. 
Muito culto e letrado em várias línguas, foi ordenado por Policarpo, que o enviou para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente.
Ocupou-se da evangelização e, combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa mesma data de comemoração da ressurreição.
A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as Heresias", não só pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de sua época.
Uma perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lião, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé. Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202.

Reflexão:
Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Sobre o conhecimento de Deus ele dizia:
"A ciência infla, mas a caridade edifica. Com efeito, não há orgulho maior do que se julgar melhor e mais perfeito que o próprio criador, modelador, doador do hálito de vida e do próprio ser. É que alguém não saiba absolutamente nada, sequer um motivo, do porque foram criadas as coisas, e acreditar em Deus, e perseverar no seu amor, do que encher-se de orgulho por motivo desta pretensa ciência e afastar-se deste amor que vivifica o homem”.

Peçamos a intercessão a Santo Irineu

Santo Irineu, Rogai por nós!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Artigo especial Referendo sim, plebiscito não! *Maurício Costa Romão

Artigo especial
Referendo sim, plebiscito não!


*Maurício Costa Romão



Depois de recuar da ideia de uma constituinte específica para tratar da reforma política, a presidente Dilma Rousseff decidiu manter apenas a proposta de plebiscito sobre pontos específicos da reforma.

Trata-se de iniciativa engendrada com o fito de ter alguma resposta para as pressões populares e imprimir verniz de legitimidade, sob a forma de consulta pública, a um debate que não teve consequências e se desdobrou de forma equivocada no Congresso desde o nascedouro.

A iniciativa da presidente é totalmente inadequada, para dizer o mínimo. 
Pesquisa do Instituto Análise, publicada em novembro de 2011, mostra que entre os próprios congressistas reina desconhecimento e discordância sobre pontos fundamentais da reforma:

- Financiamento público de campanha:  25% a favor (F), 23% contra (C) e 52% não sabe, não respondeu (NS/NR);
- Lista fechada (todas as cadeiras): 22% (F), 20% (C) e 58% (NS/NR);
- Lista fechada (parte das cadeiras): 14% (F), 29% (C) e 57% (NS/NR);
- Voto distrital: 19% (F), 29% (C), 52% (NS/NR);
- Fim das coligações proporcionais: 15 (F), 33% (C) e 52% (NS/NR).

Veja-se que até mesmo o fim das coligações proporcionais, que parecia ser quase uma unanimidade, é apoiado por apenas 15% dos parlamentares.

Imagine-se, agora, esses tópicos, e outros de igual complexidade, resumidos num  sim ou  não, serem submetidos a julgamento popular, sem um amplo esclarecimento à população. E, ainda por cima, o governo quer fazê-lo, urgentemente, em 7 de setembro ou 15 de novembro. Uma aventura que pode custar caro ao país.

Ademais, na questão específica dos modelos eleitorais, tratados na presente legislatura e objeto de análise mais pormenorizada neste texto, suas excelências nunca se perguntaram quais são exatamente os problemas do sistema proporcional brasileiro e de que maneira eles poderiam ser corrigidos. A ideia fixa que presidiu o debate sempre foi a mudança de sistema.

No processo de demonização do mecanismo eleitoral vigente, suas excelências tentaram passar para a sociedade a ideia de que as distorções funcionais do sistema político nacional, como corrução, ficha suja, compra de votos, aluguel de siglas, fragilização partidária, etc., eram inerentes ao modelo eleitoral em uso, quando, na verdade, são uma questão mais ampla, estrutural, do país.

Assim, importar um modelo eleitoral qualquer sem se fazer uma depuração desses vícios e deformações que circundam o atual sistema político, é contaminá-lo inexoravelmente, desde os primórdios.

Mas antes de quaisquer experimentos de modelos eleitorais, cabe perguntar: qual deles é o melhor? É inapropriado falar-se de superioridade de um modelo sobre outro. Não existe sistema de voto ideal, justo, perfeito. Eles se nivelam nos seus atributos essenciais, de sorte que cada qual tem seus méritos e deméritos. Por isso mesmo, migrar de um para outro envolve ganhos e perdas, e não se pode ter certeza de que haverá melhorias no sistema geral.

Daí por que temos defendido que: (1) a reforma político-eleitoral deve ser tratada como um processo, de forma contínua, não apenas no início das legislaturas; (2) a depuração dos vícios do sistema precede às discussões sobre eventual mudança de modelo eleitoral e (3) há formas de promover grandes saltos qualitativos no atual mecanismo brasileiro, mediante algumas correções pontuais operacionalmente muito simples como, aliás, temos demonstrado.

O plebiscito sugerido, a julgar pela ausência de justificativas concretas para a sua propositura, passa ao largo dessas preocupações e vai bater na tecla equivocada da troca de sistema eleitoral.

Melhor seria que o governo usasse de sua força política e apoiasse a revisão do atual modelo ou, até mesmo, bancasse outro. Exige-se apenas o bom senso de submeter a decisão congressual à aprovação final da população, mediante referendo.
*Economista e cientista político.

Escrito por Magno Martins, às 13h00
 

TERCEIRO MANDATO PARA LULA

 | 22:58

TERCEIRO MANDATO PARA LULA



Brasília – (Por Jorge Oliveira) - O maior problema do Brasil é de gerenciamento. Do lado da Dilma estão quatro pessoas que jamais seriam absorvidas pela iniciativa privada pela pobreza dos currículos e a qualificação profissional. Agarraram-se desde cedo ao Partido dos Trabalhadores e dentro dele fizeram carreira e assumiram cargos públicos relevantes depois que o PT chegou ao poder. Guido Mantega, Ministro da Fazenda; Ideli Salvatti, Ministra da Articulação Institucional; Gleise Hoffman, Ministra-Chefe do Gabinete Civil; e Gilberto Carvalho, Ministro da Secretaria-Geral da Presidência são as eminências pardas que cercam a presidente Dilma, responsáveis pelos aconselhamentos e pelo rumo político e econômico do país. O resultado está aí: um governo desastroso, desatualizado e improvisado. O que a presidente diz pela manhã, ela mesmo desmente à tarde. E assim, o Brasil vai se tornando um país instável e inseguro para os investidores estrangeiros. Internamente, ninguém acredita mais nas previsões de Mantega, o que faz com que milhares de pessoas ocupem às ruas e as praças públicas para protestar e os empresários desconfiem da condução da política econômica, retardem investimentos, aumentem os preços e contribuam para a volta da inflação.
É com esse pessoal que a Dilma se consulta diariamente. Ao deixar o Planalto, Lula deixou em cargos chaves, em Brasília, a mesma equipe que o ajudou a administrar o país. Pendurou no gabinete da presidente, Gilberto Carvalho, seu informante, e na economia Guido Mantega,  com quem despacha em São Paulo. Mantém também militantes petistas em todos os órgãos do governo, principalmente no sistema financeiro (Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES) Fundos de Pensão e agências reguladoras. É assim que Lula está exercendo o seu terceiro mandato presidencial, usando a Dilma na presidência, truque que adotou para se manter no comando do país. Lula tinha receio de afrontar a Constituição incentivando a emenda que permitiria o seu terceiro mandato. Na verdade, o ex-presidente também tinha medo da reação dos brasileiros para esse ato truculento e antidemocrático como fez Hugo Chávez, na Venezuela, na sua revolução bolivariana dos famintos.

Para que tudo desse certo, Lula bolou um plano genial. Escolheu Dilma Roussef como sua principal executiva dentro do Palácio do Planalto.  Tinha consciência do seu despreparo para administrar o Brasil politicamente pela falta de experiência partidária e de insucesso na iniciativa privada (Dilma faliu uma loja de R$ 1,99 que administrou em Porto Alegre) e assim seria mais fácil de manipulá-la.  Um militante petista de maior envergadura, certamente não iria se submeter as ordens de Lula quando estivesse no comando da presidência.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ex-ministros do STF, presidente da OAB e Michel Temer (em 2007): Constituinte é impossível



24/06/2013
 às 23:12

Ex-ministros do STF, presidente da OAB e Michel Temer (em 2007): Constituinte é impossível

Ex-ministros do STF e o presidente do Conselho Federal da OAB criticaram severamente a proposta de uma Constituinte exclusiva. Em 2007, o então deputado Michel Temer e hoje vice-presidente da República escreveu um artigo criticando duramente a medida. Leiam o que informa O Globo.
(…)
Outros dois ministros do STF condenaram a ideia de Dilma pelos mesmos motivos. Para eles, não é necessário criar uma nova Constituição para realizar uma reforma política. O ministro aposentado do STF Carlos Velloso compartilha a mesma posição e criticou duramente a presidente.
“Eu acho que essa proposta não passa de uma medida pra enganar a população que está nas ruas. Não seria necessária uma Constituinte para fazer reforma política. Isso pode ser feito mediante emenda constitucional ou lei. O que está faltando é vontade política de fazer a reforma política. Aí, ficam jogando para o futuro. Porque o Congresso teria que convocar o plebiscito, a Justiça Eleitoral teria que programar e tudo ficaria para o ano que vem. Aí, a população já teria distraído e nenhuma solução seria tomada”, reclamou.
Velloso sugeriu medidas que a própria presidente poderia tomar para economizar o dinheiro dos cofres públicos: “A presidente da República poderia extinguir cerca de 20 ministérios que são desnecessários, são parasitas. Isso seria uma grande reforma, uma economia imensa de dinheiro público!”
O ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto alerta para a impossibilidade de haver convocação de uma Constituinte, já que a possibilidade não está prevista na Constituição Federal. “Nenhuma autoridade constituída tem poder para convocar uma Assembleia Constituinte. Se o fizer, não estará atuando no plano jurídico. Se a Constituição autorizasse qualquer órgão a convocar Assembleia Constituinte, ela estaria convocando seu próprio coveiro. Está havendo aí uma carência de conhecimento científico das coisas, ainda que a intenção seja a melhor possível”, afirmou.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, também não poupou ataques à proposta da presidente. “É muita energia gasta em algo que pode ser resolvido sem necessidade de mexer na Constituição. Basta alterar a Lei das Eleições e a Lei dos Partidos. É isso o que queremos com o projeto de lei de iniciativa popular, que já está pronto, de reforma política. É prático e direto. Acaba com o financiamento de campanhas por empresas e define regras para eleições limpas”, declarou, mencionando a proposta aprovada pela ordem.
Em 2007, o vice-presidente da República e constitucionalista Michel Temer (PMDB-SP) escreveu o artigo “Não à Constituinte Exclusiva”. Ele criticava justamente a possibilidade de se formar uma Assembleia Constituinte para a realização de uma reforma política.
“É inaceitável a instalação de uma constituinte exclusiva para propor a reforma política. Não vivemos um clima de exceção e não podemos banalizar a ideia da constituinte, seja exclusiva ou não. Seu pressuposto ancora-se em certo elitismo, porquanto somente pessoas supostamente mais preparadas e com maior vocação pública poderiam dela participar. O que, na verdade, constitui a negação do sistema representativo. Numa sociedade multifacetada como a nossa, multiforme há de ser a representação popular”, sustenta Temer.
O vice-presidente da República é enfático:
“Em suma, uma constituinte exclusiva para a reforma política significa a desmoralização absoluta da atual representação. É a prova da incapacidade de realizarmos a atualização do sistema político-partidário e eleitoral”. Nesta segunda-feira, o peemedebista Geddel Vieira Lima disse que a posição do seu partido é mesma da defendida por Temer no artigo.
(…) 
Por Reinaldo Azevedo

CaiaFarsa · · Maria - a Rainha

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  • Maria - a Rainha
    Apocalipse 12
    1. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
    2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.
    3. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
    4. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
    5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
    Bem meus irmãos Católicos, esse assunto é complicado e temos que tratar com todo o cuidado, pois é uma ferida no coração protestante, nós sabemos que os filhos da serpente não suportam ouvir falar na (Mulher), pois todos nós sabemos que a serpente tem ódio da Mulher porque ela pisaria em sua cabeça.
    Gênesis 3
    15. Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.”
    Nesse texto de gênesis podemos observar exatamente o que eu estou falando, existem duas descendências, uma da Mulher e outra da serpente, sendo que a descendência da Mulher seria perseguida pela descendência da serpente, pois é exatamente isso que acontece em nossos dias, nós Católicos descendentes da (Mulher) somos perseguidos pela descendência da serpente, mas voltando ao assunto principal que é a respeito da Mulher revestida do sol e a lua debaixo dos seus pés temos que entender Biblicamente qual Mulher possui essas características.
    A primeira característica dessa Mulher é que ela estava revestida do sol e tinha a lua debaixo dos seus pés, parece meio obscuro, mas devemos primeiramente entender que Deus estava enviando um sinal, podemos observar isso logo no inicio do versículo “Apareceu em seguida um grande sinal”; então Deus estava enviando um sinal com uma Mulher revestida se sol, só existe um texto na Bíblia fora Apocalipse 12 onde Deus também envia um sinal com uma Mulher.
    Isaias 7
    14. Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem(Maria) conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.(Jesus Cristo)
    No texto de Apocalipse Deus envia um sinal com uma Mulher que daria a luz ao menino e no texto de Isaias 7 Deus também envia o mesmo sinal, uma Mulher virgem que daria a luz ao menino, todos nós Cristãos sabemos exatamente quem é a Mulher que deu a luz ao menino Deus! Essa Mulher se chama a bem aventurada Virgem Maria, mas no texto do Apocalipse diz que essa Mulher estava revestida de sol e tinha a lua debaixo dos seus pés, acredito que no Antigo Testamento exista um texto que explique isso.
    Cântico dos cânticos 6
    9. uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita; ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam.
    10. Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?
    Existem duas observações nesse texto, primeiro que a Mulher bela como a lua e brilhante como o sol era a perfeita escolhida, todos nós sabemos quem foi a escolhida "Virgem Maria"; a segunda particularidade nesse texto se trata da forma com que Deus proclama essa Mulher “Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada”; nessa frase Deus está afirmando que a Mulher bela como a lua e brilhante como o sol segundo o livro dos cânticos e revestida do sol com a lua debaixo dos pés segundo o livro do Apocalipse seria proclamada bem aventurada.
    Biblicamente só existe uma Mulher que seria proclamada bem aventurada por todas as gerações:
    Lucas 1
    46. E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,
    47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
    48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
    Qual o significado de tudo isso?
    A bem aventurada virgem Maria, bela como a lua e brilhante como o sol, no qual serviu como sinal para vinda do salvador é a mesma Mulher do Apocalipse 12 que também serviu como sinal para vinda do salvador, estava revestida do sol e tinha a lua debaixo dos pés.
    Alguns protestantes dizem que essa Mulher é a Igreja, pena mesmo para os protestantes que a Igreja foi enviada por Jesus Cristo e não Jesus Cristo enviado pela Igreja, na tese protestante a Igreja deveria ter nascido antes de Jesus Cristo.
    Também não podemos deixar de lado que a Mulher revestida do sol tem um significado muito extraordinário, Maria carregou em seu ventre a luz do mundo e o sol nascente.
    Lucas 1
    78. Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
    João 8
    12. Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

O PAPA FALA SOBRE PROTESTOS

Viva la Revolucion… de Francisco!

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Revoluciona, Povo Católicooooooooooo!
Revolucao Catolica - Papa FranciscoPapa Francisco atirou no que viu e acertou no que não viu… coisas do Espírito Santo. No discurso aos participantes da Assembleia Diocesana de Roma, na semana passada (17/06/2013), o Santo Padre nos falou sobre a grande Revolução de Cristo, da qual todos devemos participar. Mas por uma incrível “coincidência” (o Espírito sabe das coisas), coincidiu com a onda de protestos e quebradeira aqui no Brasil.
E, como não poderia deixar de ser, já vieram os vermelhos malucos pegando duas ou três frases soltas e pervertendo tudo o que foi falado, como se o Papa Francisco tivesse pedido a todos que quebrassem os postes e semáforos das grandes cidades brasileiras. Ele não pediu nem mesmo que nos manifestássemos pacificamente (como a maior parte dos brasileiros fez na semana que passou). Pediu muito mais: pediu que fizéssemos uma revolução em nós mesmos!
“Um cristão, se não é revolucionário, neste tempo, não é cristão. Deve ser revolucionário pela graça” #prontofalei
Papa Francisco
Pronto… essa frase circulou pela internet e inflamou nossos jovens manifestantes a saírem as ruas e… derrubar postes? Tocar fogo em prédios públicos? Roubar televisão nas Casas Bahia? Definitivamente essa não foi a revolução de Cristo. Vamos olhar direito o que ele falou:
“Houve muitos revolucionários na história, tantos, mas nenhum teve a força desta revolução que nos trouxe Jesus: uma revolução para transformar a história, uma revolução que muda em profundidade o coração do homem”
Papa Francisco


Ahhhh, Povo Católico… essa é a verdadeira revolução! Aquela que muda por dentro. E a partir daí, muda o mundo inteiro. A revolução de Cristo é aquela que dá sentido ao vazio que todos sentimos no peito e que tentamos preencher com tantas e tantas distrações, incluindo aquelas ideologias que nos fazem ir às ruas para salvar o mundo, só pra perceber que não salvamos nem a nós mesmos.


Revolucao Catolica - Madre Teresa de CalcutaA Revolução significa mudança de direção. Exatamente o mesmo sentido de outra palavra bem conhecida de todos nós: “Conversão”. A Revolução de Cristo significa Conversão. E se um Cristão não se converte todos os dias, se não é capaz de perceber a presença de Cristo na vida e na realidade, se não se sente tocado por isso, não é Cristão.
Essa é a revolução a partir da qual tudo muda. É por isso que a Igreja Católica é a maior organização de caridade do mundo. É por isso que nossos missionários formam o maior exército de auxílio aos necessitados da África e de diversos campos de refugiados. É por isso que, dentro da sua paróquia, existem tantas pastorais e serviços cuja única função e ajudar o próximo. Não é porque somos bonzinhos. É porque sabemos o verdadeiro valor de cada pessoa. É porque sabemos onde está o verdadeiro sentido da vida e da realidade. E não está nas ideologias, mas em Cristo.
É Cristo que nos tira da mediocridade e nos faz grandes. É Ele que abre nossos olhos para a realidade e para nós mesmos.
É por isso que a Igreja Católica mudou o mundo nestes 2000 anos. Muito mais do que qualquer partido político ou ideologia. Essa é a verdadeira revolução.
Seja também um revolucionário! Converta-se todos os dias e “fazei discípulos entre todas as nações”!
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

O transporte público gratuito é possível?

Mobilidade urbana

O transporte público gratuito é possível?

Ideia que serviu de estopim para os protestos que tomaram o país, o transporte público gratuito já foi adotado em diversas cidades de pequeno porte. O grande teste de fogo é provar sua viabilidade nas grandes metrópoles

Ônibus em Colomiers na França
A cidade de Colomiers, na França, fornece à sua população um sistema de transporte gratuito desde a década de 1970. Com 33.000 habitantes, os custos não são muito altos. Mas será que o mesmo é possível em grande cidades? (Olivier Meyer)
Protestos varreram várias das principais cidades do Brasil durante todo o mês de junho. A principal bandeira levantada pela multidão foi a queda nas tarifas de ônibus, que haviam subido em muitas capitais. Mas, segundo os organizadores dos protestos, o objetivo final era instaurar o passe livre — tornar gratuitos todos os meios de transportes públicos. Apesar do sucesso em reduzir a tarifa, quais são as chances reais de implantar a tarifa zero em cidades como Sao Paulo e Rio de Janeiro, que transportam milhões de passageiros por dia?
Experiências bem sucedidas — Cinco meses antes de os protestos estourarem no Brasil, a prefeitura de Tallinn, capital da Estônia, aboliu as tarifas de todo o transporte público que percorre a cidade. Segundo as regras implantadas, qualquer cidadão pode  viajar quantas vezes quiser, sem desembolsar nada, nas linhas de ônibus que cortam a cidade. Os habitantes de Tallinn começaram a se habituar com o novo tipo de transporte gratuito e a deixar os carros em casa — o número de automóveis nas ruas caiu 9% nos primeiros meses.
Tallinn não é a primeira cidade a instaurar o transporte público grátis de maneira irrestrita — é apenas a maior. Com mais de 420.000 habitantes, a capital trouxe à tona o debate sobre a possibilidade de cidades grandes darem espaço para o passe livre. Os motivos para esse tipo de iniciativa são vários, desde tornar o transporte mais acessível a todos até diminuir o uso de carros, reduzindo a poluição e o trânsito. A dúvida é se o projeto é sustentável financeiramente, pois o dinheiro que deixa de vir das tarifas tem de sair do orçamento da prefeitura ou de outra instância do poder público.
Grandes ideias, pequenas cidades — Em cidades menores, o modelo gratuito de transporte público tem se mostrado possível, com diversos exemplos pelo mundo. Em Colomiers, na França, por exemplo, os 33.000 habitantes não pagam nada para andar nas poucas linhas de ônibus da cidade — e isso desde a década da de 1970. Ao longo dos anos, outras doze áreas francesas copiaram o modelo (em Aubagne, ele ficou conhecido como Liberdade, Igualdade e Gratuidade). Isso é possível por causa do pequeno número de linhas que essas cidades têm, que praticamente não compensa o gasto para manter uma estrutura de cobrança de tarifas.
Nos Estados Unidos, o transporte também é gratuito em pequenas cidades como Bozeman, na Carolina do Norte, e Commerce, na Califórnia. "Todos os sistemas de transporte gratuitos nos Estados Unidos estão ou em pequenas áreas rurais e urbanas ou em comunidades universitárias. É muito fácil para uma área urbana pequena com ônibus que só transportam um terço de sua capacidade máxima acomodar um aumento de 100% nos serviços de transporte", diz Joel Volinski, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Trânsito dos EUA na Universidade da Flórida do Sul, em entrevista ao o site de VEJA. Até o Brasil possui um exemplo: a cidade de Agudos não cobra pelo uso de seus ônibus desde 2003.
Meio termo — Cidades maiores costumam achar soluções de meio termo. Perth, na Austrália, com quase dois milhões de habitantes, instituiu ônibus gratuitos apenas em seu centro comercial. Isso acaba com o trânsito nessa área, mas no resto da cidade o transporte é pago. Outras cidades possuem apenas algumas linhas de ônibus gratuitas ou dias especiais em que o transporte não é cobrado, normalmente patrocinados por alguma empresa. É o que acontece em Londres, por exemplo, onde uma companhia de bebidas paga pelo metrô de todos os cidadãos na noite de ano-novo.
Ficou no papel — Nas grandes metrópoles, um sistema realmente abrangente de transporte gratuito nunca foi tentado, mas já foi planejado. A cidade de Nova York, por exemplo, já teve um projeto desenhado. Em 1965, o advogado Ted Kheel propôs a ideia de ônibus e metrôs gratuitos, bancada pelo aumento nas taxas de carros que trafegam por Manhattan. O projeto nunca foi adiante.
No Brasil, o próprio PT — que hoje é alvo dos protestos —, defendeu a ideia do passe livre em São Paulo. Durante o governo Luiza Erundina, no fim da década de 80, o partido propôs que o dinheiro necessário para a gratuidade do transporte saísse de um aumento no IPTU. O projeto não passou na Câmara Municipal.
Nos dois casos, os projetos esbarraram na dificuldade de arranjar verbas e na necessidade de aumentar impostos para financiar a empreitada. "É improvável que uma cidade grande com um sistema de transporte largamente utilizado torne seu uso gratuito. Pela simples razão de que essa política levará a uma utilização maior do serviço e a cidade precisará ampliar muito o número de veículos e operadores para responder à demanda. O sistema não apenas perderia a renda que estava recebendo, como também precisaria de mais dinheiro para pagar pela capacidade adicional", diz Joel Volinski. É justamente por causa dessas dificuldades que a tentativa de Tallinn tem chamado tanta atenção e está sendo observada de perto por diversas cidades ao redor do mundo.
Experimento europeu — Tallinn é a primeira capital europeia a tentar implantar um sistema gratuito de transportes. Desde janeiro deste ano, não cobra de seus habitantes pelo uso de ônibus e bondes. Os turistas e visitantes têm de pagar 1,60 euros — e é aí que mora o segredo do projeto.
Para ter acesso ao direito de usar o sistema de graça, as pessoas que moram na cidade devem mudar oficialmente seu domicílio para lá, o que faz com que boa parte de seus impostos sejam destinada para a prefeitura local. Segundo os governantes, a nova leva de dinheiro custeia boa parte dos 12 milhões de euros que o novo sistema deve tirar do orçamento público. O resto deve vir de um aumento no valor cobrado por vagas em estacionamentos públicos nas regiões centrais da cidade.
Em março do ano passado, antes de o projeto ser aceito, a cidade passou por um plebicito para decidir se alterava o sistema de transportes. Cerca de 20% dos eleitores locais participaram, e a proposta de gratuidade venceu por 75%.
Os críticos da proposta dizem que o sistema deve onerar os cofres públicos e não passa de oportunismo político, para ajudar o atual prefeito, Edgar Savisaar, a ganhar as próximas eleições. Uma parte dos usuários reclama da lotação dos novos ônibus, que estariam cheios de mendigos. Mas o público em geral parece não concordar. Após quatro meses de implantação, o uso de ônibus subiu 12,6% na cidade e o de carros caiu 9%.
Keila, uma pequena cidade de 10.000 habitantes situada a 30 quilômetros de Tallinn, foi a primeira a copiar o projeto — já em fevereiro deste ano. O governo da Estônia diz estar avaliando a iniciativa. Cidades como Vilnius, Riga e Helsinque, capitais de Lituânia, Letônia e Finlândia, já disseram estar acompanhando de perto os resultados do novo sistema de mobilidade urbana. Com todo mundo de olho, o resultado da experiência pode ser tanto um fracasso retumbante quanto significar uma nova era para o transporte nas grandes metrópoles.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

do blog de magno martins O cartaz virou bandeira

O cartaz virou bandeira
um gde

Jorge Cavalcanti
Especial para o blog

O protesto que ganhou as ruas do Centro do Recife fugiu à regra das outras manifestações que por aqui já passaram. Além do grande público, talvez o maior de toda a história (acredito que ultrapassou facilmente a marca de 100 mil pessoas) e do tom pacífico (os casos de vandalismo e agressão podem ser classificados como isolados, apesar de um homem ter saído gravemente ferido depois de ter desmaiado por causa de um soco e pontapés), o que me chamou mais a atenção foi a origem do protesto: ele nasceu do povo e foi feito para o povo, com o impulso das redes sociais.

A ausência completa dos partidos políticos, por exemplo, pode ser o início de um novo momento. No lugar das bandeiras de velhas entidades já conhecidas, como Central Única dos Trabalhadores e União da Juventude Socialista, o que se viu foram cartazes. Vários. Dezenas de milhares deles. A bandeira de ontem, virou o cartaz de hoje. Individual, personalizado. Nele, cada um escreveu o que quis. Reivindicou pelo que quis.

Neste contexto, o protesto serviu como uma resposta à onda conservadora e retrógrada que ganha forma em políticos como Marcos Feliciano (PSC), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.

Uma reação à politicagem que coloca João Paulo Cunha e José Genoino, políticos condenados pelo Supremo Tribunal Federal na Comissão de Justiça da Câmara, e patrocina a Proposta de Emenda Constitucional que limita os poderes do Ministério Público e sujeita as decisões do Supremo ao crivo de parlamentares. De muito deles, você, leitor, não compraria sequer um carro usado.

dois gde

Nas ruas do Recife, não havia só estudante ou membros do movimento LGBT. Eram também médicos, professores, profissionais liberais. Passageiros de ônibus. Ciclistas. Trabalhadores. Enfim, um caldo denso e tão heterogêneo que qualquer um que arriscar grandes avaliações corre o risco de chutar para fora, longe do gol.

A revolta que começou com as tarifas de ônibus cresceu, ampliou a pauta e ofuscou até uma redução de dez centavos nos preços cobrados na Região Metropolitana do Recife. Ontem, dia em que a medida entrou em vigor, o assunto era o protesto. Apenas ele. Quem foi, voltou para casa com um ar de satisfação. Quem não foi, acompanhou pela televisão e redes sociais.

De políticos no exercício de mandato eletivo, só o deputado federal Paulo Rubem (PDT) foi visto por lá, nas imediações da Praça do Derby, logo cedo. Com uma máquina fotográfica pendurada no pescoço e trajando uma camisa cinza, ele se misturou à população.

O ex-deputado estadual Roberto Leandro (ex-PT e ex-PV) e Edilson Silva, presidente estadual do PSOL, também estiveram presentes. Leandro na companhia de amigos e Edilson segurando um cartaz onde estava escrito discretamente o nome “PSOL”.

Fotos: Gianny Melo.
 Escrito por Magno Martins, às 18h00

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Líder de depredações é identificado



19/06/2013 | 16:30

Líder de depredações é identificado

Marcos Bizzotto/Futura Press
VÂNDALO DEVE SER DETIDO A QUALQUER MOMENTO
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo identificou o vândalo com rosto encoberto que deu início ao tumulto na região central da cidade na noite dessa terça-feira (18). O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) obteve, na Justiça, mandado de prisão temporária para o rapaz, que ainda não foi detido. Ele iniciou a depredação do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura,  no começo da manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre que saiu da Praça da Sé. Outros manifestantes invadiram a Prefeitura, atearam fogo em veículos, destruíram uma agência bancária além de saquear diversas lojas. A ação forçou uma reação da Tropa de Choque da polícia, três horas após o início do tumulto, que iniciou as prisões.

terça-feira, 18 de junho de 2013

.Sérgio Cabraaal, cadê você? Entro nos sites e ligo a TV só pra te ver… E um vídeo estarrecedor

18/06/2013
 às 19:51

 E um vídeo estarrecedor

O espetáculo de selvageria, ontem, no Rio, é das coisas mais impressionantes, acho, que aconteceram no Brasil. Não me lembro de ter visto coisa parecida nem em tempos de guerra nem em tempo de paz.
O governo do Rio certamente dimensionou mal — e toda a imprensa — a magnitude do protesto. Houve uma falha evidente na organização de segurança. No pé deste post, vai um vídeo assustador.
Muito bem!
Sérgio Cabral, governador do Rio, disse que não comentaria o episódio. Que os jornalistas fossem procurar o comando da PM.
José Mariano Beltrame, secretário da Segurança Pública, disse que não comentaria o episódio. Que os jornalistas fossem procurar o comando da PM.
O comandante da PM, coitado!, deu uma coletiva hoje. Falou como se fosse o secretário de Segurança Pública ou o governador do estado.
Cabral é Cabral. É quem é. Um político que só aparece quando há aplauso. E, convenham, a imprensa do Rio só o procura quando é para aplaudi-lo. Mas e Beltrame, a coqueluche da imprensa e dos intelectuais do Rio, de São Paulo e de qualquer lugar? Hoje, deve ser a reputação mais superfaturada do Brasil.
Seu nome é cotado para vice na chapa de Pezão, que deve concorrer ao governo pelo PMDB. E já houve um movimento para indicá-lo para ao Prêmio Nobel da Paz. Ele só não mostra a cara quando seus subordinados são linchados.
Segue o vídeo.
Por Reinaldo Azevedo

Anderson Reis - Maria, porta do Céu


Anderson Reis - Confiança em Deus


Anderson Reis - Crescimento na vida espiritual


sexta-feira, 7 de junho de 2013

RESPOSTA A UM PROTESTANTE

Sou Feliz por ser Catolico(a) · 272.902 curtiram isso
há 28 minutos · 
  • Irmãos a paz do Senhor.

    Recebi aqui a pergunta de um protestante que acredito que a fez de boa fé. Então preparei uma resposta especifica e gostaria de partilhar convosco:

    Ele pergunta sobre Êxodo 20.4-5 " 4 Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.

    A pergunta dele é um longo texto, mas aborda: Imagens, se prostrar diante de imagens e a suposta “Adoração a Maria.”

    A resposta:

    Êxodo trata da saída do povo hebreu do Egito para terra prometida, a passagem deve ser entendida no contexto do livro. Os judeus estavam se desviando da fé e adorando ídolos pagãos e até ídolos inventados. Quando se diz: “nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.” É uma referencia dos Deuses Egípcios que habitavam esses lugares, não a Igreja que nem existia na época.

    E entendamos outra coisa. Deus não se contradiz, se você for em Êxodo 25, 18-19, somente 5 capítulos depois, Deus em pessoa manda fazer imagens de anjos (que estão no céu espiritual) e por sobre a arca. Ai você se pergunta, mas como? Como pode? Simples. Ambas são imagens, mas as primeiras são ídolos e as segundas ícones. O próprio templo de Jerusalém, por ordem de Deus, era adornado de imagens de bois, vacas(que estão na terra), querubins(que estão nos céus) e plantas (I Reis. 6,23-35 e 7,29) e isso nunca foi idolatria. Muitas sinagogas ainda hoje são adornadas de pinturas, vitrais e imagens.

    Para entender melhor a diferença entre Ídolo e Ícone (ambas são imagens, mas são completamente diferentes) recomendo o vídeo de Pe. Paulo Ricardo postado abaixo:

    20 - A Resposta Católica: Culto aos santos e suas imagens
    http://www.youtube.com/watch?v=5Ph9gsPsLV4

    Quanto a citação : “adoração de Maria”:

    A Igreja nunca ensinou tal afirmação! Os protestantes confundem, culto de veneração com culto de adoração. O CULTO DEDICADO A ELA É DE VENERAÇÃO QUE É O MESMO CULTO DEDICADO AOS ANJOS E AOS SANTOS.
    Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra) adquiriu no Egito um pequeno fragmento de papiro de 18 x 9,4 cm (Ryl. III,470), cujo conteúdo foi identificado em 1939; é o texto de uma oração dirigida a Maria Santíssima invocada como Theotókos (=Mãe de Deus) no séc. III. Quando em 431 (séc. V) o Concílio de Éfeso proclamou Maria Theotókos, fez eco a uma tradição cujo primeiro termo conhecido remonta a Orígenes (243 dC). Como se vê, a Igreja só vem a confirmar o que já era praticado no princípio do Cristianismo.

    Nem tão pouco “adoramos a santos”

    A Igreja nunca definiu tal dogma. Por não saber a diferença entre culto de veneração, que significa: interceder, homenagear, saudar, honrar, imitar, os protestantes nos acusam de adorá-los. A Igreja Católica nunca ensinou nem mandou adorar a quem quer que seja; e sim, sempre ensinou que devemos adorar unicamente a Deus, que é o Pai, o Filho e Espírito Santo.

    Nós os veneramos porque Deus é pai dos vivos e dos mortos(pois a morte n existe, estão vivos também), e pelo fato de estarem nos Céus, podemos estar em comunhão com eles e eles com nós (Hebreus 12,22-24). Confira mais esta: “E o Senhor me disse: ainda que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, o meu coração não se voltaria para esse povo” (Jeremias 15,1) Comentários: Moisés e Samuel já não eram do número dos vivos(haviam morrido a seculos), e podiam, no entanto, interceder pelo povo. Note-se que em (2 Macabeus 15,14) o próprio Jeremias, já falecido, é apresentado como, quem “muito ora pelo povo e pela cidade santa”. Confira mais em: (Apocalipse 5,8) (Êxodo 32,11-14) (Apocalipse 6,9-11) (5 Reis 13,21) (Apocalipse 7,9) (Apocalipse 7,13-15).

    Ainda recomendo o vídeo de Pe. Paulo Ricardo:
    18 - A Resposta Católica: Intercessão dos Santos
    http://www.youtube.com/watch?v=oYFr9q8616Y

    Mas no fim irmão só um argumento deveria ser necessário. A Bíblia vem da Igreja Católica (processo ocorrido entre os séculos IV e VII), lembre-se que o protestantismo só veio surgir no século XVI e que os judeus NUNCA tiveram um Canon único de livros (velho testamento) até o fim do século I. Então é a Autoridade da Igreja que fundamenta (valida) a Bíblia e não a Bíblia que fundamenta a Igreja. A paz do Senhor esteja contigo.

    A Resposta Católica: "Qual é a Diferença da Bíblia Católica para a Bíblia Protestante?"
    http://www.youtube.com/watch?v=GfXN1i72IAc

    Os protestantes afirmam que se prostrar (ajoelhar) significa adorar. Por isso os Católicos ao se prostrarem (Ajoelharem) perante alguém ou algo estariam cometendo idolatria.

    Será verdade? Prostrar na Bíblia Significa adorar?

    Ocorre que prostrar-se não significa adoração. E a própria Bíblia Sagrada, que nossos irmãos evangélicos sempre citam (só alguns trechos) e imaginam que seguem à risca, está cheia de exemplos disso. Pena que nossos irmãozinhos não a leiam na íntegra, de uma maneira consciente, com discernimento. Vejamos...

    # Podemos ler juntos no Livro de Josué:

    "Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até a tarde diante da Arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel." (Josué 7, 6)

    - Por acaso Josué, líder do povo de Deus, e os anciãos de Israel estavam adorando a Arca? Eles eram idólatras?

    # Em 1 Reis, lemos:

    “O profeta Natã entrou e prostrou-se com o rosto por terra diante do rei Davi.” (1Rs 1,22-23)

    - Natã, profeta de Deus, estava adorando o rei Davi? Ele era, então, um idólatra ?

    # Um pouco mais adiante, está escrito:

    "O rei Salomão mandou mensageiros, e fizeram Adonias descer do Altar. Ele então veio e prostrou-se diante do rei, que lhe disse: 'Volta para a tua casa'." (1Rs 1, 53)

    - Podemos ver claramente que era costume prostrar-se, isto é, ajoelhar-se diante do rei. Se ajoelhar-se diante de um simbolo religioso (como a Arca), ou diante do rei fosse sinônimo de adoração, todo o povo de Israel seria idólatra.

    # Em 2Reis, vemos o seguinte:

    “Eliseu atravessou o rio. Os irmãos profetas (...) vieram ao seu encontro e prostraram-se por terra, diante dele”.

    - Os profetas de Deus estariam idolatrando, adorando a Eliseu?

    Os gentios se prostrariam à Jerusalém:
    Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão às plantas dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a cidade do SENHOR, a Sião do Santo de Israel. (Is 60:14)

    Josué se prostra perante um objeto santo:

    Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças. (Jos 7:6)

    Hebreus se prostraram ao Senhor e ao Rei:

    Então disse Davi a toda a congregação: Agora louvai ao SENHOR vosso Deus. Então toda a congregação louvou ao SENHOR Deus de seus pais, e inclinaram-se, e prostraram-se perante o SENHOR, e o rei. (1Cr 29:20)

    Davi se prosta diante do Anjo:

    E, levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do SENHOR, que estava entre a terra e o céu, com a sua espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém; então Davi e os anciãos, se prostraram sobre os seus rostos. (1Cr 21:16)

    Confira mais exemplos em (Num 22:31); (Juízes 13:20); (1Sm 25:23); (1Re 1:53); (1Re 18:7); (Mat 18:25-26); (Exo 18:7); etc... a MUITOS e MUITOS outros exemplos...

    Mas você pode ser perguntar e em (Apo 22:8); (At 10:25-26) Onde ao se prostrarem João e Cornélio foram repreendidos.

    Nesses casos específicos eles tinham a intenção de adorar, então cometeram um erro e foram repreendidos, porem o erro não estava em se ajoelhar, mas na idolatria.

    São João se prostrou ao anjo e foi repreendido:

    E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. (Apo 22:8)

    São João se prostrou para adorar o anjo e por isso foi repreendido pelo próprio anjo:

    E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. (Apo 22:9)

    Nesse caso, a repreensão a São João não foi pelo fato dele se prostrar perante o anjo, mas em fazer isso para adorar o anjo. Nos casos anteriores prostraram-se perante o anjo, mas não para adorá-lo. E então não sofreram repreensão nenhuma.

    Cornélio se prostrou a Pedro e foi repreendido:

    E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem. (At 10:25-26)

    Cornélio se prostra para adorar São Pedro e não simplesmente reverenciá-lo; por isso foi repreendido

    Quanto ao ato de um cristão que se prostra diante da Cruz de Cristo, ou diante do Altar, ou diante de algum símbolo religioso como as imagens sacras, São Tomás de Aquino o esclareceu com perfeição: “O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem.” (Suma Th. II-II, 81, 3, ad3. apud CIC §2132).

    Pensamos que a questão está mais do que respondida, com base na Bíblia Sagrada e na Tradição Cristã, que vem desde o início do Cristianismo e permanece até os nosso dias, preservada pela Igreja do Senhor, como está escrito.

    Detalhe: Me “dei ao trabalho” de escrever essa resposta porque acredito de coração na sinceridade da sua intenção em aprender. Pax!

    [David Sampaio - Sou Feliz por ser Catolico(a)]

Sobre o «sou feliz sendo prostituta» do Ministério da Saúde

Posted: 06 Jun 2013 09:56 AM PDT
A Gazeta do Povo de Curitiba publicou mais uma vez um corajoso e oportuno editorial: «Um apagão ético-jurídico», falando sobre a “campanha de apologia à prostituição que o Ministério da Saúde colocou e retirou do ar”. Trata-se da campanha que continha, entre outras, a imagem abaixo. O responsável por ela foi demitido após o escândalo.
sou-feliz-sendo-prostituta
Não me parece crível que a veiculação dessa campanha possa ter sido um mero engano. Afinal de contas, exaltar a prostituição está perfeitamente de acordo com os rumos que a nossa elite “bem-pensante” julga necessário impôr ao país para o “modernizar” (a bandeira, inclusive, é despudoradamente defendida na Câmara pelo sr. Jean Wyllys, o deputado que parece ter um prazer doentio em se colocar a favor de tudo o que não presta). O mais provável é que a peça tenha sido calculadamente liberada para “sondar” a aceitação popular; se não houvessem chovido reclamações, eu sinceramente duvido de que o senhor Padilha tivesse se dado ao trabalho de mover mundos e fundos para retirar a campanha de circulação.
Mas voltemos ao editorial do periódico curitibano. A Gazeta do Povo é contundente no seu diagnóstico:
Em questões que envolvem a dignidade humana, a mera neutralidade do Estado já seria preocupante, por ser, no fundo, uma omissão. Mas pior ainda é ver o poder público abraçar essas plataformas, chegando-se a extremos como o “Eu sou feliz sendo prostituta”.
E, no fundo, trata-se exatamente disso. Palavras como “direitos humanos”, “dignidade humana” e similares são hoje em dia meros talismãs destituídos de significado, empregados no discurso político para justificar quaisquer barbaridades que os detentores do poder em um determinado momento histórico julguem por bem impôr à população. A prostituição é somente o aspecto menos tragável dessa revolução moral abjeta, uma coisa contra a qual os cidadãos ainda acham importante se levantar. É óbvio que não há nada de digno na mercantilização do sexo; que seja necessário defender publicamente isso contra uma campanha oficial do Governo do Brasil que afirma haver felicidade na prostituição, no entanto, serve para nos fazer ver quão densas são as trevas em que o Século XXI achou a sociedade brasileira mergulhada.
Em um comentário que enviei à Gazeta do Povo cumprimentando-a pelo editorial [coisa que, aliás, recomendo que todos façam; oupelo site ou pelo email leitor@gazetadopovo.com.br], eu pontuei que nem sempre dignidade e liberdade andam de mãos dadas. O livre-arbítrio humano, que sem dúvidas é parte constituinte da nossa dignidade, por sua própria natureza pode ser empregado para nos degradar. Qualquer pessoa há de convir que existem diversas formas pelas quais um ser humano pode degradar-se a si mesmo, e que portanto somente o binômio “voluntário” x “coagido” não se revela satisfatório para nos dizer se certas atitudes são dignas ou não. É importante defender a liberdade sim, mas isso não nos pode fazer fechar os olhos à existência de certas coisas que, por mais que nos incomodem e desconcertem, são ao mesmo tempo radicalmente voluntárias e vergonhosamente indignas. E, se é sem dúvidas necessário defender a liberdade, não se pode nunca, a este pretexto, louvar a degradação humana.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Santo do dia: São Bonifácio

Santo do dia: São Bonifácio

São Bonifácio, o grande Apóstolo da Alemanha, era natural da Inglaterra. No batismo recebeu o nome de Winfrido, que mais tarde (pelo Papa Gregório II) foi mudado em Bonifácio.

Bonifácio nasceu no ano de 675, em Kirton, no Devonshire, filho de nobre família anglo saxônica. Tendo apenas cinco anos, manifestou o desejo de estudar num convento e receber instrução religiosa pelos sacerdotes. O pai opôs-se a esta vontade do filho. Ficando, porém, gravemente doente e atribuindo a enfermidade à sua resistência os desejos do filho e, portanto, considerando-a um castigo de Deus, deu consentimento e ficou curado imediatamente. Winfrido não achou só o que procurava, a instrução na religião e nas ciências: como sentisse uma forte inclinação para a vida monástica, entrou para a Ordem Beneditina, à qual os mestres pertenciam. Tendo alcançado a idade de 30 anos, recebeu o Sacramento da Ordem. Grande deve ter sido a estima em que o tinham os confrades; pois unanimemente o elegeram sucessor do Abade, que havia falecido. Bonifácio, porém, não aceitou a dignidade, que a confiança dos confrades quis conferir-lhe. Alegando um forte desejo de pregar o Evangelho aos pagãos, obteve a licença de, com alguns companheiros, se dirigir a Roma, para pôr-se à disposição do Sumo Pontífice.
Gregório II recebeu-o mui cordialmente e deu-lhe amplas faculdades de missionário apostólico. Bonifácio, seguindo um impulso do coração, escolheu a Alemanha para campo de sua missão. De Roma dirigiu-se diretamente à Baviera e Turíngia, onde a fé cristã se achava em completa decadência, devido à grande familiaridade que reinava entre cristãos e pagãos.
Seis meses trabalhou Bonifácio na Turíngia, pregando, instruindo e chamando os cristãos à emenda e à reforma dos costumes. O resultado foi consolador; pois a Turíngia toda abandonou a idolatria e voltou às práticas da religião cristã.
Antes da viagem à Roma, Bonifácio tinha iniciado a pregação na Frisônia. O resultado, porém, foi tão pouco animador, que resolveu interromper a Missão. Chegou entretanto, a notícia da morte de Radbod, duque de Frisônia, o homem que mais se opusera à pregação da doutrina cristã. Removido este obstáculo, Bonifácio achou favorável a ocasião de recomeçar o trabalho naquele país.
Obedecendo a uma voz interior, que o chamava ao apostolado da Frisônia, dirigiu-se a Utrecht, onde, em companhia de Wilibrordo, primeiro bispo daquela localidade, passou três anos pregando e trabalhando, na cidade e fora.
O resultado foi a completa extinção da idolatria naquela região e um florescimento belíssimo, da religião de Cristo. Wilibrordo, vendo as grandes aptidões de Bonifácio, manifestou o desejo de tê-lo como sucessor, na direção da diocese. Bonifácio, porém, alegando ter do Papa recebido a missão de pregar o Evangelho na Alemanha, saiu de Utrecht, e se dirigiu para Hessen. Dentro de pouco tempo, milhares de idólatras largaram as superstições e abraçaram o cristianismo. Tão abundante foi a messe, que Bonifácio se via impotente para trabalhará sozinho. Chamou, então, da Inglaterra, em seu auxílio, missionários e freiras. Construiu igrejas e conventos, e abriu escolas.
Num relatório que mandou a Roma, expôs o estado e o progresso da Missão.
Célebres se tornaram alguns destes religiosos. Entre eles figuram os monges Beneditinos: Burcardo, Wilibaldo, Wunibaldo, Sola, Wigberto. As primeiras monjas, da mesma Ordem, que vieram para a Alemanha foram Walburgis, Lioba, Tecla, Cunihilda e outras mais.
Sumamente admirado dos grandes resultados obtidos na cristianização da Alemanha, o Papa Gregório II desejou conferenciar pessoalmente com Bonifácio. Na segunda viagem a Roma o missionário foi recebido pelo representante de Cristo com grandes honras e foi nesta ocasião, que Gregório lhe conferiu a sagração episcopal, mudando-lhe o nome de Winfrido para Bonifácio. Bonifácio fez nas mãos do Papa o juramento de defender sempre a pureza da fé e a unidade da Igreja e voltou para a Alemanha com uma recomendação pontifícia para Carlos Martello.
Bem enraizada estava a idolatria nos corações dos alemães e foram preciso muito trabalho, sacrifício e orações, para trazer aquela nação ao aprisco do Divino Pastor. Em Goslar existia um carvalho, árvore multissecular, de que os germanos pretendiam ela possuir a força de Odin, e que gozava de grande veneração. Em vão São Bonifácio se esforçava par convencer o povo da fraqueza dos deuses e da falsidade do culto de Odin. Muito menos conseguiu que os idólatras deixassem de prestar culto àquele carvalho. O pavor deles se apoderou quando um dia viram São Bonifácio dispor-se a derrubar o célebre santuário nacional. Nem pedidos, nem ameaças puderam demover o Apóstolo desse intento. Os germanos já lhe previam a morte certa, e apavorados fugiram do lugar, para não serem alcançados pelo raio fulminante de Odin. São Bonifácio só uma machadada vibrou contra o tronco gigantesco do carvalho, quando este se abriu em quatro partes, que com fragor caíram por terra. Este milagre abriu os olhos dos pagãos e, convencidos da impotência dos seus deuses, abandonaram a idolatria. A madeira do célebre carvalho serviu para a construção de uma igreja que São Bonifácio dedicou a São Pedro. Outra igreja foi construída na Turíngia, lugar onde São Bonifácio teve uma aparição de São Miguel, que o animava a continuar corajosamente nos trabalhos apostólicos.
Negócios importantes obrigaram-no a ir, pela terceira vez, a Roma. Gregório III recebeu-o mui paternalmente, deu-lhe grandes faculdades e privilégios e revestiu-o da autoridade de Núncio Apostólico. De volta para a Alemanha demorou-se na Baviera, onde criou seis bispados. Célebres tornaram-se os conventos de Fritzlar, Erfurt, Amoeneburf e Fulda, todos fundados por São Bonifácio.
Estes conventos não eram só casas de oração, mas também outras tantas escolas e seminários, onde se preparava a falange de futuros missionários.
Em 747 a Santa Sé incumbiu a São Bonifácio da administração da arquidiocese de Mogúncia. Durante sete anos foi Pastor daquele rebanho, quando em 754 soube que grande parte dos Frisões tinham abandonado a fé voltado à antiga idolatria. Com consentimento do Santo Padre, entregou os negócios da diocese ao discípulo Lulo, e com alguns companheiros corajosos e dedicados, entre os quais Eobano e Adelar, fez longa viagem à Frísia. A chegada do Prelado foi abençoada por Deus. Ao verem o antigo missionário, muitos Frisões se converteram. Imensa foi a satisfação de São Bonifácio, pois uma messe tão abundante ia além das mais lisonjeiras esperanças. Para confirmar na fé o rebanho, Bonifácio marcou um dia, em que todos deviam receber o Sacramento do Crisma. Não havia igreja que comportasse os fiéis, tão enorme era a concorrência dos que desejavam ser crismados. Foram, então, feitas grandes toldas à maneira de acampamento, onde o povo se acomodasse. Chegou o dia do Crisma, dia também da morte do grande Apóstolo. O inimigo de Deus não podia ver com bons olhos a obra do bispo-missionário. No momento em que este e os companheiros se dispunham a administrar o Sacramento da Confirmação, apareceu um bando de facínoras, a mando do sumo sacerdote pagão, para assassinar o servo de Deus. Bonifácio, percebendo-lhes o maligno intento, deu graças a Deus por ter-lhe reservado morte tão bondosa e gloriosa e animou os companheiros a aceitarem a morte por Cristo. Com os santos Evangelhos na mão, dirigiu-se aos inimigos, os quais não lhe deixaram tempo para pronunciar uma só palavra. Com o punhal no coração, o santo Bispo caiu por terra e expirou.
Com ele foram assassinados mais 52 dos companheiros.
Assim terminou a vida de São Bonifácio, o grande Apóstolo da Alemanha. Oxalá Deus conserve o espírito desse grande Santo e dê à Igreja sempre Bispos e sacerdotes que, como São Bonifácio, não procurem senão a propagação da fé, a renovação do espírito de Jesus Cristo em si, nos súditos, a santificação da própria alma e das almas que lhe são confiadas.
O corpo de São Bonifácio foi levado a Utrecht, onde passou para Mogúncia para afinal achar sepultura definitiva em Fulda.
Muitos milagres lhe observaram no túmulo, fato que muito concorreu para que São Bonifácio se tornasse um dos santos mais populares e venerados na Alemanha.
O rei Luiz I, da Baviera, erigiu na capital suntuosa basílica, em homenagem ao Apóstolo da Alemanha.
Desde muitos anos, é o túmulo de São Bonifácio o lugar onde os Bispos da Alemanha, de tempo em tempo, se reúnem, para, sob os auspícios de seu grande modelo e protetor, realizar as conferências episcopais.

REFLEXÕES

Eis a vida de um grande missionário; vida de trabalhos, de perigos, de perseguições, no meio de povos bárbaros, destituídos da cultura cristã. A tudo isto São Bonifácio se sujeitou e sofreu o martírio, para tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus Cristo.
Que fazes no serviço de Deus e pela santificação de tua alma? Não és um escravo do egoísmo, do orgulho e do comodismo? A menor contrariedade que surge, não te faz perder a paciência e outros sofrerem? Se assim é, pouca ou nenhuma semelhança com Jesus tua alma apresenta. Para seres curado do egoísmo, do orgulho e do comodismo, não existe remédio melhor do que a contrariedade, a tribulação. Se estas não faltam, é uma prova de que Deus te ama; do contrário, entregar-te-ia aos teus caprichos e pecados.
A tribulação é mestra excelente, que faz com que nos convençamos da nossa insuficiência e fraqueza e nos ensina a virtude.
Não há como a tribulação, que nos ensina a sermos humildes, despretensiosos e condescendentes. Quem não se humilha na tribulação, não achará outra oportunidade. Na tribulação a alma acha a Deus e nele põe sua confiança, como diz o Salmista: “Porquanto em mim esperou, livrá-lo-ei; protegê-lo-ei, porquanto conheceu meu nome. Chamará a mim e eu o ouvirei; com ele estou na tribulação e livrá-lo-ei e glorificá-lo-ei” (Sl 90, 14).