domingo, 28 de abril de 2013

Somos reféns da má consciência que santifica bandidos, tomando-os ou como vítimas passivas das condições sociais ou como militantes involuntários da igualdade


28/04/2013
 às 7:03

Somos reféns da má consciência que santifica bandidos, tomando-os ou como vítimas passivas das condições sociais ou como militantes involuntários da igualdade

Vejam este desenho do cartunista Henfil. Logo entenderão por que ele está aí. Volto em seguida.
Você que trabalha, você que estuda, você que estuda e trabalha, nós todos, enfim, somos reféns da má consciência disfarçada ou de generosidade humanista ou de sociologia da reparação, que permitem que facinorosos fiquem por aí, à solta, matando pessoas de bem. Vamos lá.
No texto que publiquei na tarde de ontem sobre a prisão dos assassinos da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, escrevi: “A depender de como caminhem as coisas, bastará, para aliviar parte da punição dos outros, que o menor assuma a responsabilidade. A sua ‘não-pena’ já está definida.” Na mosca! Adivinhem o que aconteceu… Em depoimento à polícia, o tal menor assumiu a responsabilidade. Relatou a delegada do caso: “Ele [o menor] revelou que jogou álcool na dentista, que já estava amarrada, com as mãos para trás, e com o isqueiro ficou fingindo que iria colocar fogo para torturar. Até que, bravo porque o Jonathan [o que tinha pegado o cartão e saído para sacar dinheiro] ligou dizendo que, na conta, só havia R$ 30, disse que ‘isqueirou’ a moça e, de repente, o avental começou a pegar fogo, e ela incendiou. E ele conta isso como se estivesse falando sobre o capítulo de uma novela”.
Era evidente! O menor daria um jeito de livrar um pouco a barra de seus companheiros. Isso já se tornou parte do jogo e do risco. O covarde fará 18 anos em junho. Como praticou crime hediondo, com dois meses a mais de vida, pegaria de 12 a 30 anos de cadeia e só teria direito ao regime de progressão depois de cumpridos dois quintos. Por causa de menos de 60 dias, esse monstro asqueroso será solto daqui a três anos. E estará pronto para “isqueirar” outras pessoas. Mas não há risco de isqueirar Maria do Rosário. Não há risco de isqueirar Gilberto Carvalho. Não há risco de isqueirar José Eduardo Cardozo. Não há risco de isqueirar Dilma Rousseff. Os seguranças não deixam. Nota: três anos é internação máxima. Pode sair antes, sim.
Era evidente que ele assumiria a culpa porque não é menos evidente que tem consciência da impunidade.
Um dia, já notei aqui, um desses esquerdistas de butique e botequim tentou ironizar o fato de eu usar esta expressão: “pessoas de bem”. Seria, segundo entendi, o emblema do meu reacionarismo, do meu direitismo, da minha crueldade com o povo… Fôssemos opor a sua biografia à minha, do povo, aquele vagabundo moral não conhece a cara, a casa, os valores, as dificuldades, os anseios… Eu conheço. Para gente assim, escrevi no dia 24 de novembro de 2011 o texto Meus heróis não morreram de overdose. Alguns dos meus amigos de infância é que morreram no narcotráfico! E foi uma escolha!
Origem social não torna ninguém certo ou errado. Mas uma coisa eu posso assegurar, e o faço com a minha experiência de vida: pobre não é sinônimo de bandido; pobreza não é sinônimo de mau-caratismo; carência não é sinônimo de violência. “Ah, mas tudo isso ajuda…”. Errado também! A bandidagem é que se aproveita da falta de estado nas áreas pobres do país e torna refém a população — majoritariamente composta de pessoas honestas. Existem pobres que não prestam. Existem ricos que não prestam. Existem remediados que não prestam. “Que diferença faz saber isso?” A diferença entre políticas públicas certas e erradas de combate à violência.
As pessoas comuns, todos nós, arcamos com o peso e com o risco de uma leitura sobre a violência que é de caráter, antes de mais nada, ideológico. A luta contra a ditadura no Brasil criou alguns mitos que se colaram à consciência dos ditos bem pensantes e lá ficam, punindo justamente os pobres que supostamente quer proteger. Lembrava-me — e acabei achando no Google, como vocês veem lá no alto — de um desenho do cartunista Henfil (1944-1988), que era, sem dúvida, um grande talento da esquerda. Morreu antes de o PT malufar… Vejam lá o “homem de bem”, com cara de plutocrata, de gravata, pançudo, assaltado por um pivete de pés descalços, com trabuco na mão. O “burguês babaca” apela, claro, a um valor não menos “burguês”: a vergonha. Vergonha? O que está de arma não mão responde: “Não! Mas tenho fome, serve?”.
Os que se querem hoje de esquerda pararam aí. Atribuem a violência à pobreza e acham que suas agruras eliminam ou determinam os valores morais. Henfil estava longe de ser idiota. Sabia muito bem o que fazia. É evidente que seu desenho é uma metáfora — ou, mais apropriadamente — metonímia da luta de classes e, por óbvio, da luta armada. A decadência do marxismo e a inviabilidade do socialismo, de que o PT é a expressão mais eloquente, fizeram com que os neoesquerdistas passassem a confundir a luta por justiça com o crime. Assim, meus caros, não estranhem quando mensaleiros tomam o crime como luta por justiça…
O desenho do talentoso — e ideologicamente equivocado — Henfil é uma bobagem moral, é uma bobagem ética e uma mentira histórica estúpida. Não sei a sua data exata, mas deve ser do começo dos anos 1980. Atenção! Em 1980, a taxa de homicídios no Brasil era de 11,7 por 100 mil habitantes; saltou para 26,2 em 2010. Se ela tivesse se mantido como há 33 anos, quase 28 mil vidas seriam poupadas a cada ano. Nesse período, o Brasil se democratizou, os direitos humanos passaram a ser uma prioridade das políticas públicas, a miséria foi drasticamente reduzida, o ensino fundamental se universalizou, a saúde se expandiu enormemente, a expectativa de vida do brasileiro cresceu e, não custa lembrar, o partido de Henfil foi eleito três vezes para a Presidência da República. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes cresceu 123%.
Drogas
A polícia informa que a quadrilha pode ter cometido oito crimes, quase todos em consultórios odontológicos — há um assalto a residência. Já haviam embebido antes vítimas em álcool, ameaçando incendiá-las. Tinham método. Chegavam a visitar previamente os locais como pacientes para facilitar o, digamos, trabalho posterior. Tanto os adultos presos como os dois menores “apreendidos” (é assim que se deve escrever por causa do ECA…) — um deles não participou desse assalto, mas dava abrigo aos comparsas — são usuários de drogas. Os dois ditos adolescentes já foram flagrados pela polícia portando drogas, mas era “só para consumo” e foram liberados.
E chegamos, assim, a mais uma das fantasias daquelas elites cruéis de que falo. Uma ONG faz campanha na TV pela descriminação das drogas. Os juristas que elaboraram uma proposta de um novo Código Penal querem definir uma quantidade que vai distinguir consumo de tráfico: o suficiente para cinco dias — o deputado petista Paulo Teixeira (SP) quer dez. Ignoro se os facínoras que incendiaram a dentista (…) estavam, aquela hora, sob o efeito de alguma substância, mas não seria de estranhar.
A estupidez militante está transformando o consumidor de drogas apenas num “doente”, num “dependente”, numa “vítima”, ignorando uma obviedade estupefaciente: para financiar o consumo, com alguma frequência, também se trafica. O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que fez um projeto endurecendo a pena para traficantes e criando um cadastro — não é de consumidores, é mentira! — de pessoas que se submetem a tratamento para que sua efetividade possa ser testada e acompanhada está sendo demonizado, transformado em vilão. Toma-se a realidade de classes médias abastadas, onde vigora o doce laxismo da impunidade, muito especialmente com as drogas, como medida da realidade brasileira.
“Ora, Reinaldo, esse horror aconteceu com as leis que temos.” É verdade. Como sou uma pessoa lógica, parto do pressuposto de que à eventual descriminação corresponderá um aumento do consumo — como aconteceu em Portugal, realidade que vigaristas tentam esconder. E haverá mais “doidões” soltos por aí. “Talvez a dentista não tivesse morrido se aqueles caras pudessem comprar droga na padaria…” Uma ova! Eles não fazem o que fazem porque não podem comprar maconha ou crack na padaria. Eles não fazem o que fazem porque, a seu modo, lutam contra a lei antidrogas. Eles fazem o que fazem porque seu senso moral a tanto os autoriza. A depender da droga que consumam — com a descriminação, qualquer uma estaria à mão —, diminui substancialmente a distância entre matar e não matar.
Somos, reitero, reféns da má consciência que, no fim das contas, santifica o bandido, fazendo dele ou uma vítima das condições sociais perversas ou uma espécie de militante da igualdade social, ainda que possa não ter muita clareza disso.
Em nenhum país do mundo, pesquisem, a vida humana é tão barata como no Brasil. Em nenhum país do mundo o coro na imprensa em favor de penas menores para bandidos é mais forte e audível do que o de suas vítimas reais ou potenciais. Aprendemos a tratar delinquentes como heróis e já chegamos ao requinte, na campanha do desarmamento, de tratar “pessoas de bem” como bandidas. Três anos! É o tempo que nos separa do risco de topar na rua com o assassino de Victor Hugo Deppman ou de Cinthya Magaly Moutinho de Souza. Eles reconhecerão a nossa cara, a universal cara das vítimas. Mas nós estaremos impedidos de reconhecê-los.
Para encerrar: a falta de vergonha pode levar alguém a apontar uma arma para assaltar o outro. A fome não!
Texto publicado originalmente às 5h56
Por Reinaldo Azevedo

Minha casa, meu negócio Num claro conflito de interesses, parlamentares lucram com contratos milionários do maior programa habitacional do governo. Políticos são beneficiados na venda de terrenos e ao colocar suas próprias empreiteiras para tocar as obras por Josie Jeronimo


Minha casa, meu negócio


Num claro conflito de interesses, parlamentares lucram 

com contratos milionários do

maior programa habitacional do governo. Políticos são 

beneficiados na venda de terrenos 

e ao colocar suas próprias empreiteiras para tocar as obras


por Josie Jeronimo
De vitrine do governo Dilma Rousseff à vidraça para os órgãos de controle, o programa Minha Casa, Minha Vida se tornou uma fonte de problemas e fraudes. Nas últimas semanas, o jornal "O Globo" denunciou que ex-servidores do Ministério das Cidades integrariam um esquema para ganhar contratos de habitação destinados às faixas mais pobres da população. Os antigos funcionários das Cidades não são, porém, os únicos que lucram com um dos principais programas sociais do governo. Levantamento feito por ISTOÉ indica que a política habitacional criada para ajudar os mais pobres enriquece também deputados e senadores. Os parlamentares se aproveitam de um filão imobiliário que já movimentou R$ 36 bilhões em recursos públicos para a construção de 1,05 milhão de casas e apartamentos para famílias de baixa renda. Os dados do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) – reserva financeira composta por recursos do FGTS e gerenciada pela Caixa Econômica Federal – mostram que parlamentares de diferentes partidos têm obtido vantagens financeiras com o programa de duas maneiras: na venda de terrenos para o assentamento das unidades habitacionais e na obtenção de contratos milionários para obras que são realizadas por suas próprias empreiteiras. Entre eles, os senadores Wilder Morais (DEM-GO) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ministro de Minas e Energia e presidente da Comissão de Orçamento do Senado, e os deputados Inocêncio Oliveira (PR-PE), Augusto Coutinho (DEM-PE) e Edmar Arruda (PR-PR).
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A CASA É NOSSA 
Os deputados Augusto Coutinho, Inocêncio Oliveira e os senadores Wilder Morais
e Lobão Filho (da esq. para a dir.) têm sido favorecidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida
O procurador Marinus Marsico, representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), não tem dúvidas da irregularidade de tais práticas. Segundo ele, a utilização de financiamento habitacional de programa do governo a empresas de parlamentares constitui, no mínimo, conflito de interesses. “O parlamentar é um ente público. Assim, quando firma contrato com recursos públicos, ele está dos dois lados do contrato, porque ele é responsável por gerir ou fiscalizar essas verbas. Há uma incompatibilidade. Não é possível servir a dois senhores. Ou você é administração pública ou é empresa”, critica Marinus. Na terça-feira 23, a própria presidenta Dilma admitiu a possibilidade de haver irregularidades no programa e foi enfática ao dizer que o governo tem a obrigação de investigá-las.
Os casos levantados pela reportagem, segundo o procurador, podem ser apenas uma mostra de um crime muito maior. É prática corrente colocar empresas e imóveis, como terrenos, em nome de terceiros, o que dificulta a fiscalização. Mas em Pernambuco o vínculo com o parlamentar beneficiado é direto. No Estado, nove mil das 20 mil casas prometidas pelo programa do governo federal já foram entregues. A especulação imobiliária é intensa, como também é grande a oferta de enormes áreas para a construção das casas populares. Apesar disso, a construtora Duarte, uma empreiteira local que abocanhou o contrato para erguer 1.500 casas no município de Serra Talhada, escolheu justamente as terras do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) para construir as habitações.
A área de 34 hectares fora adquirida pelo parlamentar 30 anos atrás, antes de ser desapropriada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). Era parte de uma fazenda, que foi dividida em vários lotes. O lote em questão foi declarado por Inocêncio à Justiça Eleitoral em 2010 pelo valor de R$ 151 mil. No mesmo ano, ele vendeu o terreno à construtora do programa Minha Casa, Minha Vida por R$ 2,6 milhões, de acordo com registros do cartório do 1º ofício de Serra Talhada. Ou seja, uma valorização espontânea de 1.600%. Procurado por ISTOÉ, Inocêncio confirmou o negócio, mas disse ter recebido “apenas R$ 1 milhão”, dando a entender que a empreiteira registrou valor diferente. O parlamentar disse ainda desconhecer o uso da área. “Eu não tenho nada a ver com a Caixa. Vendi para uma empresa particular”, afirma. Coincidência ou não, o negócio foi fechado no fim de 2010, momento em que a prefeitura de Serra Talhada era comandada por Carlos Evandro, do PR, um colega de partido de Inocêncio.
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DE VITRINE À VIDRAÇA
Dilma Rousseff admite irregularidades no Minha Casa,
Minha Vida e diz que o governo deve investigá-las
No Recife, o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) também tenta tirar proveito do programa Minha Casa, Minha Vida, seguindo o exemplo de Inocêncio Oliveira. O governo negocia com o parlamentar a compra de uma área de 2.400 metros localizada no bairro de Campo Grande para construção das casas populares. As terras estariam registradas em nome de sua construtora, a Heco. Os valores precisos da negociação não foram divulgados. Coutinho já declarou que não aceita menos de R$ 300 mil para ceder o terreno para o Minha Casa, Minha vida. O caso, no entanto, deve parar na Justiça. A prefeitura, nas mãos do PSB, alega que a área é de propriedade da Marinha. 
Outro jeitinho arranjado pelos parlamentares para lucrar com o programa federal é fechar contratos com suas próprias empreiteiras para a construção das unidades habitacionais. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, obtidos por ISTOÉ, um dos barões do Minha Casa, Minha Vida é o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), presidente da Comissão de Orçamento do Senado. Até o fim do ano passado, ele já havia embolsado R$ 13,5 milhões por meio de contratos firmados por sua empreiteira, a Difusora Incorporação e Construção. Um dos empreendimentos populares de Edinho, como ele é conhecido no Senado, financiados pelo Fundo de Arrendamento Residencial, está sendo erguido no município de Estreito, a 700 quilômetros de São Luís.
O município tem atraído investimentos milionários desde que recebeu o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Estreito em 2007 – empreendimento de R$ 1,6 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A população local cresceu 60%, saltando de 25 mil habitantes para 40 mil. No mês passado, a Caixa Econômica Federal abriu sua primeira agência no município e anunciou investimentos de R$ 57 milhões para construir mil casas.
No Paraná, em pelo menos três municípios, imóveis do Minha Casa, Minha Vida levam o selo da Cantareira Construções. A empreiteira pertence ao deputado Edmar Arruda (PR-PR). Só da Caixa, a Cantareira recebeu R$ 65,5 milhões até o fim de 2012. E a empresa do deputado fechou novo contrato para construir 400 casas no município de Paranavaí, um acerto de R$ 30 milhões. Os recursos, desta vez, virão do Banco do Brasil. Acumulando as funções de representante do Legislativo e presidente do Grupo Cantareira, Arruda percorre municípios do Estado discutindo com prefeitos projetos de ampliação do Minha Casa, Minha Vida. Em um evento na Câmara Municipal de Ivatuba (PR), no fim de 2011, Arruda foi homenageado por anunciar um empenho de R$ 300 mil de uma emenda parlamentar para a cidade. Na mesma reunião, aproveitou para fazer lobby pela construção de 140 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. O próprio deputado-empreiteiro, sem nenhum constrangimento, explicou aos vereadores que o município precisaria captar R$ 2,3 milhões com o programa do governo para tirar as habitações do papel. Procurado, ele alegou que já foi sócio da empresa, mas hoje não faz mais parte dela. Embora, na reunião com os prefeitos, ele seja apresentado como presidente do Grupo Cantareira, Arruda diz que a empresa “está em poder da sua família”, como se isso resolvesse o conflito de interesses. Arruda argumenta ainda “que o dinheiro do Programa Minha Casa, Minha Vida não é público e que advém de recursos oriundos de fundos como o FAT e o FGTS”.
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DESPISTE
Deputado Edmar Arruda diz que empreiteira que lucra com casas "é da família"
No Estado de Goiás, a história se repete. Em Nerópolis, município próximo a Goiânia, a Orca Incorporadora constrói o conjunto residencial Alda Tavares. A empreiteira é do senador Wilder Morais (DEM), que assumiu o gabinete de Demóstenes Torres após sua cassação por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Até o final de 2012, só em contratos com a Caixa, a empresa de Morais faturou R$ 42,1 milhões. O empreendimento de Nerópolis está sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás depois que moradores relataram que as casas lá são feitas com chapas metálicas. Os choques elétricos são rotina, um dos beneficiados do programa disse que seu cachorro morreu eletrocutado no quarto do filho. A construtora do senador também tem empreendimentos populares em Aparecida de Goiânia. Procurado por ISTOÉ, Morais não retornou as ligações. Questionada pela reportagem, a Caixa também não se manifestou. O ex-superintendente da Caixa Econômica Federal José Carlos Nunes diz que os métodos de escolha dos terrenos e empresas para o Minha Casa, Minha Vida ainda não são uniformes. “Tudo fica a critério da Caixa, que escolhe quem quer”, critica Nunes.
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sábado, 27 de abril de 2013

O video censurado confirma: no Maranhão, a Famiglia Sarney manda e o PT obedece


26/04/2013
 às 23:20 \ Direto ao Ponto

O video censurado confirma: no Maranhão, a Famiglia Sarney manda e o PT obedece

Em dez anos, os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma tiraram milhões de brasileiros da situação de pobreza extrema”, fantasiou Márcio Jardim, integrante da executiva estadual do PT, na abertura do programa concebido para comemorar o 33° aniversário do partido. Reiterada a lorota, o companheiro começou a dizer verdades: “O Maranhão continua ostentando os piores índicadores sociais do país. Somos os piores na saúde e na educação. Vivemos num estado de profunda  insegurança, medo e violência que aterroriza todos nós”.
Já com a musiquinha eleitoral ao fundo, Jardim caprichou no fecho glorioso: “Com o PT, haveremos de inaugurar um tempo de mudança, renovação e esperança para o Maranhão”.  Deveria ter pedido licença à Famiglia que subjuga desde 1965 a capitania hereditária fundada por José Sarney. Irritada com os 15 segundos de desobediência, a governadora Roseana Sarney ─ sempre orientada pelo pai ─ queixou-se ao amigo José Dirceu. O futuro presidiário pediu providências a Rui Falcão, e o ex-jornalista que virou censor ordenou a imediata suspensão do comercial.
É assim que funciona o controle social da mídia. E é assim que as coisas funcionam no grotão explorado há 50 anos por Madre Superiora e seus descendentes. Lá, o PT é mais que um aliado da turma do coronel de jaquetão. É comparsa em tempo integral, sócio de vez em quando e, quando necessário, servo exemplar. Os gerentes da usina de miseráveis mandam. A companheirada obedece. É o que determina o acerto que transformou Lula e José Sarney, dois ferozes adversários até o fim do século passado, em amigos de infância.
No século passado, o palanque ambulante vivia berrando que o dono do Maranhão era o maior ladrão do Brasil. José Sarney continua o mesmo. Quem mudou foi Lula. Ficou muito parecido com o velho senador.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Governos do PT e petistas apoiam os vários assaltos ao Judiciário na América Latina; trata-se de uma estratégia


26/04/2013
 às 19:22

Governos do PT e petistas apoiam os vários assaltos ao Judiciário na América Latina; trata-se de uma estratégia

No post anterior, afirmei que voltaria a tratar do binômio— já escrevi a respeito nesta quinta — “Poder Judiciário-Foro de São Paulo” — a entidade que reúne partidos de esquerda da América Latina e Caribe. Foi criado em 1990 por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro e se reuniu, pela primeira vez, na capital paulista — daí o nome. Junta agremiações que disputam eleições, como o PT; partidos que se impõem pelo terror e pela ditadura, como o Comunista de Cuba, e adeptos da luta armada, como os narcoterroristas das Farc. Oficialmente ao menos, esses nazistoides das matas deixaram o Foro. Mas o grupo continua a reconhecê-los como uma força legítima, que luta por igualdade e socialismo… Então tá. O Foro existe ou é, como faz crer a grande imprensa brasileira por sua omissão, apenas um delírio de alguns paranoicos?
Antes que dê sequência ao texto, quero aqui lembrar algumas ocorrências em países da América Latina.
Honduras
Lembram-se do chapeludo Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras? Tentou dar um golpe e foi destituído, segundo o que estabelece a Constituição hondurenha, o que foi referendado pela Justiça do país. Os bolivarianos se levantaram em sua defesa, com o apoio do Brasil, e tentaram insuflar uma guerra civil no país. Não deu certo. O Brasil se negou, por um bom tempo, a reconhecer o presidente eleito legitimamente que se seguiu ao transitório. No fim das contas, que importância havia no fato de que Zelaya tentara rasgar o texto constitucional, sendo contido pela própria Constituição? O Brasil manteve o seu apoio ao aloprado mesmo quando ele começou a dizer que os judeus estavam perturbando a sua mente com aparelhos que emitiam ondas malignas. Sim, o petismo já se meteu nesse lixo.
Equador-Colômbia
Comprovadamente, o Equador violava leis internacionais e dava abrigo às Farc. A Colômbia atacou um acampamento de narcoterroritas em solo equatoriano — e cumpria indagar quem, de fato, agredia quem, não é? O Brasil se solidarizou com Rafael Correa, o acoitador de terroristas do Equador. As leis que se danassem. Marco Aurélio Top Top Garcia chegou a prever, então, o “isolamento” do presidente Alvaro Uribe no Continente. O Brasil exigia que a Colômbia se desculpasse por ter sido… agredida! Correa deu início a uma implacável perseguição da imprensa livre em seu país.
Paraguai
Fenando Lugo foi deposto no Paraguai segundo a Constituição do país. Se o Brasil não gosta dela, isso é outra história. É possível que alguns países não gostem da nossa. Dilma não quer nem saber. Deu de ombros para o fato de que o país tem uma ordem constitucional e um Poder Judiciário e decidiu puni-lo, suspendendo-o do Mercosul. Fez isso em parceria com Cristina Kirchner (que acaba de estropiar a Justiça em seu próprio país). Com o Paraguai suspenso, aprovou-se o ingresso na Venezuela no grupo.
Venezuela
O Brasil apoiou todos os sucessivos golpes na democracia dados por Chávez por intermédio de eleições. O mais recente escândalo legal do chavismo foi a posse interina de Nicolás Maduro, o que viola, atenção!, até mesmo a Constituição bolivariana. O Brasil não viu nada de errado no processo.
Nicarágua
Na Nicarágua, o orelhudo Daniel Ortega deu um golpe institucional pelo caminho judicial. Também ele conseguiu abrir caminho para a reeleição ilimitada. O artigo 147 da Constituição do país proibia expressamente a reeleição. Estava escrito lá: “El que ejerciere o hubiere ejercido en propiedad la Presidencia de la República en cualquier tiempo del período en que se efectúa la elección para el período siguiente, ni el que la hubiera ejercido por dos períodos presidenciales.” Alguma dúvida a respeito disso? O que fizeram os “magistrados sandinistas” (essas duas palavras são tão compatíveis como “pérolas e porcos”) da Suprema Corte de Justiça? Declararam a restrição sem efeito. Simples assim! O país tem uma Constituição, e uma parcela do Judiciário diz que parte dela não vale mais. Pronto!
Bolívia
Evo Morales também não está nem aí para as leis, digam elas respeito aos bolivianos ou aos vizinhos, especialmente o Brasil. Rasgou contratos de fornecimento de gás e impôs reajuste unilaterais de preço, tomou uma refinaria da Petrobras num assalto militar, mantém sequestrados 12 brasileiros… O BNDES lhe emprestou dinheiro para construir uma estrada que facilita o transporte de folha de coca. E não é para mascar.
Argentina
Cristina Kirchner anda descontente com algumas decisões do Judiciário. Não teve dúvida, resolver impor uma reforma. Agora, uma parte do Conselho da Magistratura será escolhida em eleições diretas. O projeto, que já tinha sido aprovado pelo Senado, também dificulta a concessão de liminares contra decisão do Estado.
O Foro de São Paulo existe?
Existe, sim! E como! Hoje, 16 países são governados por forças políticas que têm assento naquela instância: além do Brasil, há Argentina, Barbados, Belize, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. A secretaria-geral está a cargo do PT, e seu representante é Valter Pomar, da ala esquerda do petismo e membro da Executiva Nacional do partido.
Atenção! enfrentar o judiciário, quebrar a espinha dos juízes, submeter a Justiça ao poder político é uma agenda do Foro de São Paulo. Trata-se de uma diretriz. Não é por acaso que o governo brasileiro, nos casos acima, tenha se solidarizado sempre com os bandidos contra os mocinhos… É claro que recorro a uma ironia. Em política, as lados não são assim tão puros. A pergunta que faço, então, é a seguinte: os petistas escolheram a democracia nesses confrontos? A resposta é óbvia: não!
Assim, cumpre não ser ingênuo. Quando o senhor Nazareno Fonteles propõe uma emenda como aquela, está, na verdade, se adequando a uma diretriz que é supranacional: eliminar o que eles chamam por lá de “bolsões reacionário dos respectivos Poderes Judiciários” da América Latina é uma tarefa. O PT não logrou conseguir o que pretendia com a simples nomeação de pessoas consideradas aliadas da causa. Quer criar um mecanismo estrutural que garanta a fidelidade do Poder ao partido.
José Dirceu e suas milícias na Internet acusam a imprensa de “intimidar” os ministros do Supremo. Ou, então, dizem que os próprios ministros se deixam influenciar pela “mídia”. O plano de encabrestamento do Judiciário, por aqui, era mais sutil. Mas não deu tão certo como pretendiam. Aí alguém decidiu que era chegada a hora de se inspirar nos “companheiros” do Foro e perder a timidez; era chegada a hora do assalto mesmo.
Ah, sim. O próximo encontro do Foro já está marcado: de 30 de julho a 4 de agosto. Em São Paulo.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ágape: Alguns CDs, muitas Pessoas e um Braço Enfaixado


Ágape: Alguns CDs, muitas Pessoas e um Braço Enfaixado

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COMO PERCORRER O CAMINHO CRISTÃO EM UM SHOPPING
Carimbo que autorizava entrar na gigantesca fila
Oi Povo Católico! Quem me segue no Twitter (@ocatequista), acompanhou minha saga, ontem no Shopping Via Parque. Era o primeiro dia de autógrafos do novo CD do Padre Marcelo Rossi, Ágape Musical. Foram 7 horas de espera, com a intenção de voltar pra casa com muito material autografado, para as minhas turmas de Crisma e para o Blog. Mas voltei com mais do que isso.
Passei estas 7 horas (no meio de uma multidão que devia ultrapassar as 2000 pessoas) na companhia de várias amigas de fila. Não lembro os seus nomes, mas cada uma a seu jeito foi importante nessa jornada. Além do mais, sem elas, não era possível comer nem ir ao banheiro sem perder o lugar – o que, no caso de ontem, significava mais algumas horas de espera. Eram todas mulheres (parecia o auditório do Silvio Santos… eram raros os homens). Havia uma senhora que gostava de pregar na fila, uma vendedora de uma loja do shopping, uma mãe com sua filha, uma mulher de uns 40 anos que guardava lugar para a família e uma outra senhora que apenas ria de tudo. Além de mim, é claro.
Depois de algum tempo de silêncio (normal pra quem não se conhece), o gelo foi quebrado pela senhora que gostava de pregar. Ouvi com paciência o discurso dela sobre o descaso dos homens com a religião, seguido de elogios por eu estar na fila e de críticas por ter comprado tantas coisas. Resolvi não explicar o motivo pelo qual minha compra havia sido maior. Nem precisou… a vendedora tornou-se o alvo da vez, depois de confessar ser evangélica! Foi praticamente um julgamento. Todos tentavam deliberar se ela deveria mesmo estar ali. Menos, claro, a senhora que ria… ela apenas ria. E fazia muito bem, porque logo a discussão se instalou e os ânimos começaram a se inflar. A senhora que gostava de pregar agora atacava com toda a força o protestantismo, suas raízes e suas práticas atuais.
A mãe e a filha abandonaram a discussão… precisavam comer. Não pareciam ter muito entusiasmo. A questão ali era satisfazer uma vontade da filha de ver o astro pop-religioso de perto. Ok. Acho que esse era mesmo o tom da maioria dos que estavam ali. Eram objetivos quase profissionais: o de agradar à filha, o de guardar lugar, o de pregar e o de conseguir autógrafos para a Crisma e para o Blog.
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O início da fila era lá na frente. Mas acredite, eu estava chegando.
Já tinham se passado 5 horas e o profissionalismo começava a se esvair. Começou pelasenhora que guardava o lugar: sua família chegou, achou tudo um absurdo, disse que não iria ficar e, de quebra, comprou uma penca de CDs e os deixou com ela para que fossem autografados. Foram todos embora. Mas a mulher ficou. E disse: “Vou sempre às missas dele (Pe. Marcelo) no Santuário, mas nunca cheguei perto dele. Hoje eu vou chegar”. Pronto. Estava traçado um novo objetivo. Mas não seria ela a única a mudar de rumo.
Eu começava a me perguntar o que fazia ali. Se valia mesmo a pena conseguir prêmios para o Blog e para a Crisma. Concluí que não… mas já estava ali mesmo. E vocês, assim como os meus crismandos, de repente pareceram tão próximos que me senti como a mulher que guardava lugares. Achei que devia continuar guardando. Algo poderia me surpreender.
E surpreendeu. Começou a boataria de que não haveria mais autógrafos. Somente um selo seria colado nos CDs e nada mais. Toda a fila começou a entrar em desespero. A mãe e a filha resolveram que era questão de honra ao menos ver o padre de perto.Muitos foram embora.
Completamos 7 horas de espera e chegamos ao nosso destino: entramos na sala do Pe. Marcelo Rossi. Lá estava ele, sentado, provavelmente esgotado, com um imenso sorriso e o braço enfaixado. Era verdade… não podia dar mais autógrafos. Mas ele se levantou e falou: “Vocês estão a horas na fila. É muito bonito terem ficado aqui. Não vou poder fazer uma dedicatória. Mas vamos rezar uma Ave-Maria,abençoar os objetos que vocês erguerem (nessa hora levantei uma quantidade absurda de CDs e livros) e vou lhes dar a bênção individualmente. Um a um”.
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A missão chegava ao fim, e o essencial do Cristianismo dava um tapa na nossa cara.
E lá estava a essencialidade do Cristianismo. Não se tratava de um pop-star, mas de um Padre apontando para a única coisa que importava: o amor a Cristo. Então recebemos a bênção individual com um sorriso e um carinhoso “meu filho, que Deus o abençoe”. E tudo parecia fazer sentido. Mãe e filha estavam abraçadas chorando copiosamente. A que guardava lugares (e agora tinha a missão de autografar CDs) se esqueceu de tudo e agradeceu a Deus por uma série de graças em voz alta. A que ria, continuou a rir. A vendedora evangélica chorou rezando a Ave Maria. E eu me dei conta de que não sou um distribuidor de brindes, mas um catequista apaixonado pelo seu trabalho na paróquia e na internet e ficar ali, me ajudou aretomar o porquê de tudo.
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No detalhe, Pe. Marcelo Rossi com o braço enfaixado.
E a senhora que pregava na fila… Bem, ela não estava lá. Desistiu quando correu o boato de que não haveria mais autógrafos, mas APENAS uma bênção. Ela já sabia tudo o que havia para saber. Não precisava de bênçãos. Só queria mesmo uma assinatura na capa do CD.
Saímos todos dali com a certeza de que essas 7 horas foram um presente do Senhor, para que pudéssemos nos converter novamente. Uma espécie de purgatório onde, ao final, um padre – da maneira mais simples possível – nos apontasse o caminho certo e salvasse todo o esforço. Deus sabia muito bem o que estava fazendo.
Os troféus dessa aventura estão comigo. Uma penca de CDs com o selo exclusivo do Pe. Marcelo e mais alguns livros, todos abençoados por ele! Sortearemos para vocês em breve, mas aviso que já temos um vencedor: EU.
Abraços!

Chega de viver como avestruz! Seja um católico sem vergonha.


Chega de viver como avestruz! Seja um católico sem vergonha.

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“Eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes tire a paz; não tenham vergonha do Senhor”, exortou o Papa Bento XVI, falando aos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madri.vergonha_avestruz_areia
Segundo a agência de notícias Zenit, “o Pontífice falou especialmente das dificuldades que muitos jovens cristãos enfrentam para viver e manifestar suas crenças”, e apontou “a necessidade, na Igreja, de reforçar esta mesma fé, em uma época em que estas manifestações acabam sendo difíceis”. Bento XVI afirmou ainda que “muitos jovens, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada”.
Se você crê e busca viver conforme os valores da Igreja, deve entender na pele esse discurso do Papa . As universidades, as escolas e os ambientes de trabalho são os novos coliseus onde a identidade cristã é massacrada. Bem que o Mestre avisou:
O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. (Jo 15:20)
Nas universidades, em especial, católicos são muito bem-vindos… contanto que não manifestem abertamente a sua fé e mantenham-se calados quando algum professor ou aluno debocha, ataca os seus valores ou calunia a sua Igreja – e 99% deles fazem isso, seja qual for o curso ou disciplina. Infelizmente, a grande maioria dos estudantes católicos aceita usar a mordaça intelectual que o ambiente escolar e universitário lhe impõe. E a grande desgraça disso é que, quando um cristão se cala, é o santo nome de Cristo que ele encarcera no seu silêncio omisso.
contestar_professorNa época em que fui universitária, muitas vezes me senti uma solidão acachapante… Mas valeu muito a pena lutar! Deus seja louvado por todas as vezes que levantei o dedo para questionar as abobrinhas anticatólicas disfarçadas de intelectualidade aguda. Deus seja louvado pelas discussões que não cessavam ao fim da aula e ganhavam os corredores. Deus seja louvado pelos eventos religiosos – mostras culturais, palestras, encontros de formação cristã etc. – que realizamos dentro daquele ambiente hostil. Deus seja louvado por ter me dado a coragem que eu não tinha.
Nos ambientes de trabalho, o rolo compressor do secularismo é igualmente danoso. As blasfêmias e piadinhas grotescas com temas religiosos estão longe de ser eventos raros. Certa vez, uma menina que trabalhava ao meu lado – e hoje é uma grande amiga – fez uma piada sórdida que envolvia Nossa Senhora. Fiquei tão chocada que chorei, e disse: “Você está falando da minha Mãe”. Na hora, ela percebeu que havia vilipendiado não a ideia abstrata de um personagem religioso distante, mas sim Alguém intensamente querido por mim, Alguém concreto. Pediu desculpas e, apesar de seu ateísmo, jamais voltou a me ofender novamente.
A situação tá braba pro nosso lado, ok. Mas nada justifica a apatia epidêmica que acomete os católicos fora dos muros das igrejas. Vale lembrar as palavras de Cristo:
Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos. (Lc 9:26)
Na JMJ, o Papa convidou os jovens a assumir “a maravilhosa aventura de anunciá-la [a nossa fé] e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Um testemunho corajoso e cheio de amor pelo homem irmão, ao mesmo tempo decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.
Questione, converse, proponha, convide, chore, viva! O essencial é que você não passe por este mundo como uma mosca morta. Aonde quer que estejamos, que  o nosso pobre rosto possa refletir a beleza do Rosto de Cristo, e que a nossa débil voz possa anunciar a força da Sua doce Presença no mundo.

Catecast 03 – Política para quem precisa de política!


Catecast 03 – Política para quem precisa de política!

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Votaaaaaa, Povo Catóoooolicoooo!!! O Catecast voltou, e hoje o assunto é trepidante:política e as eleições!
Catecast 03 POLITICA
Neste Catecast: Alexandre (O Catequista), Viviane (A Catequista) e Paulo Ricardo (O Historiador) batem um papo cabeça (mas nem tanto) sobre política e as eleições! Saiba porque a Igreja pode e deve se posicionar politicamente, conheça o prefeito que quer mandar na Petrobras, descubra como um travesti pode decidir as eleições e aprenda que a melhor forma de acompanhar seus políticos é com dedo na cara!
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E-MAILS E SORTEIO DOS CDs ABENÇOADOS PELO PE. MARCELO ROSSI
Hoje teremos participação especial na leitura de e-mails. E se você respondeu a pergunta do Catecast 2 (Conversão) para concorrer aos CDs do Pe. Marcelo Rossi, fique ligado porque vai ter uma boa notícia…
E lembre-se de escrever pra gente! Queremos muito saber o que você tem a dizer sobre o bate papo de hoje! Envie e-mail para catecast@ocatequista.com.br ou mande sua mensagem nos comentários do post!
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